quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Capítulo 19

O capítulo de hoje é dedicado a Milene linda, porque indicou a história, me trouxe leitoras novas... Obrigada amor, você é demais! Esse capítulo é seu, espero que goste. Beijoo ;)

Outra coisa gente, a   ta começando uma Fic na fan Page do FC dela, vamos acompanhar? Passar pras amigas? Ta aí o Link ~~> https://www.facebook.com/pages/Fc-Barretenses-do-Luan-Santana/178035965731171 ;) 

E a Thaylla também deixou o link da Fic dela aqui pra gente, Bora conferir? ~~> http://fanficcomvoceateofim.blogspot.com.br Espero que gostem! ;) 

Agora sim, finalmente, Boa leitura kkkk' 

[...]

Peguei a BR e fui dirigindo até sair em um dos extremos da cidade. Tive que correr um pouco, afinal eu tinha pouco tempo, mas em fim, consegui chegar a casa de repouso que ficava numa espécie de sítio, a 10 minutos da cidade. Tudo em volta era verde, mas devidamente cercado e protegido, haviam também algumas casas nos arredores, o lugar era extremamente calmo, totalmente ao contrário da cidade grande, com o trânsito e o caus. Ali parecia um verdadeiro paraíso onde você podia fechar os olhos, sentir a brisa e ouvir o cantar dos passarinhos. 

Eu e minha família achávamos que minha vó, uma senhorinha de 89 anos chamada Amélia, estava bem cuidada ali. O que aconteceu foi que ela que é mãe da minha mãe, nunca se deu bem com meu pai e depois que meu avô morreu, ela tinha que ficar na casa de um dos filhos. Mas como meus outros tios e tias moravam em outros estados ou até, fora do país - e também não é todo mundo que quer a responsabilidade de cuidar de uma velhinha resmungona - A única que sobrou foi minha mãe, só que vó Amélia se recusou a ficar lá em casa por causa do meu pai. No começo, eu queria que ela viesse morar comigo pelo fato de sermos muito apegadas, mas com o meu estilo de vida, trabalhando dia e noite, eu também não teria como cuidar dela, então, tivemos a ideia de deixá-la naquela casa de repouso onde estava sendo bem cuidada e em contato com a natureza como ela gostava. Vó Amélia concordou, todos concordaram e assim tudo foi resolvido. Tive que brigar um pouco com a minha mãe pra escolher o lugar, pois queria algo que fosse perto de mim, pra eu sempre poder ir vê-la e acabei vencendo a batalha. Mas mamãe e Antonela minha irmã sempre vinham do interior visitá-la também. 

Quando entrei, avisaram-me que ela estava tomando sol, sentada em um banco perto do pomar. Fui imediatamente ao seu encontro e a vi sentadinha recebendo os raios do sol, com seus cabelos brancos feitos em um coque milimetricamente arrumado. Me aproximei e sentei ao seu lado:
-Oi Vó, que saudade! 
-Nicolle, ah minha Nicolle! - Ela me abraçou - Achei que não viria mais me ver.
-A minha vida está meio corrida, mas eu sempre venho, sempre vó. - Sorri pra ela segurando suas mãos enrugadas. 
-Esta mais linda do que antes. - Ela tocou meus cabelos.
-A senhora também, cada dia mais linda. 
-Você tinha que puxar a alguém, herdou toda a beleza de mim! - Ela brincou, sempre bem humorada. 
-Mas me conte, como está tudo por aqui? Onde está o seu Manoel? - Seu Manoel era um velhinho que "cortejava" minha vó, mas ela não queria saber dele e dizia que sempre seria fiel ao meu avô já falecido, eu me divertia muito vendo os dois. 
-Ah, por aqui está tudo na mesma. Manoel deve estar por aí fazendo suas pinturas, nunca vi velho tão chato. 
-Ele gosta da senhora, não devia tratá-lo mal. 
-Ele é um velho assanhado mas não vamos perder nosso tempo falando dele. E a sua vida, como anda? Onde está Juliana? 
-Bem, muito bem eu diria. Ju esta no trabalho a essa hora, mas da próxima vez trago ela comigo.  - Sorri mordendo o lábio.
-Ah, que bom, bem percebi que seus olhos estão mais brilhantes mocinha. Deixe-me ver sua mão... 

Minha vó dizia saber ler a mão, e as vezes eu que nunca fui muito mistica, até acreditava porque as coisas que ela dizia, realmente aconteciam. Na verdade, no vilarejo onde minha vó morou quando criança, também moravam uma família de ciganos e ela sempre nos contou que foram esses ciganos que a ensinaram a ler a mão, jogar tarô, búzios e todas essas coisas que muitos julgam como macumba ou feitiçaria. Eu, particularmente nunca levei isso tudo muito a sério, mas quando criança, cansei de ver pessoas chegarem a casa da minha vó pedindo que ela jogasse as cartas, lesse a sua mão e aconselhasse. 

Depois de analisar um pouco a palma da minha mão ela começou a falar:
-A linha do amor diz que você encontrou uma pessoa, um rapaz que estava predestinado a passar pelo seu caminho desde que nasceu. - Senti um arrepio leve percorrer minha espinha nesse momento - Mas você não se livrou do que deveria se livrar. Tem gente querendo atravancar sua vida Nicolle, muito cuidado. 
Ela falou sobre trabalho e outras coisas, mas não prestei muita atenção, pois percebi que quando falava do rapaz que encontrei, se referia a Luan e quanto ao que estava atravancando minha vida, só podia ser Diogo. 

Ao fim da leitura da mão, conversamos mais um pouco sobre outras coisas e logo chegou a minha hora de partir. Então me despedi da vovó prometendo voltar o mais rápido possível, ela me deu a benção e finalmente, peguei a estrada de volta.
Mas o que eu não sabia era que minha vó não tinha me contado tudo que viu em minha mão e enquanto me via ir embora ela resmungava sozinha:
-Tem muita inveja em cima da minha Nicolle, e também uma grande decepção que está por vir. 

Quando finalmente cheguei, já estava quase na hora do almoço então liguei pra Ju e marquei com ela na praça de alimentação do shopping próximo ao trabalho. Rapidamente ela chegou e  fomos almoçar, enquanto isso, conversávamos:
-Ah Nic, não acredito que você foi ver a vó Amélia sem mim! - Ju reclamava com a boca cheia. 
-O que queria que eu fizesse, dissesse que você também tinha exames pra fazer? 
-Não, eu daria um jeito também. Queria que ela lesse a minha mão. - Ju acreditava piamente em tudo que minha vó dizia, também acreditava em horóscopo, superstições, mal olhado e tudo que fosse mistico. 
-Ela leu a minha... - Me encolhi. 
-E o que disse?
-Que eu tinha conhecido um rapaz que estava predestinado a cruzar meu caminho desde que nascemos. Mas que tinha gente querendo atrapalhar minha vida. 
-Luan e Diogo! - Ela matou rapidamente a charada. 
-Pode ser. 
-Ta vendo, sua vó não falha. 
-Da próxima você vai comigo, tive que inventar esse história de exames pro Valter porque não ia poder vê-la no fim de semana. - Expliquei.
-Ah, a viagem com Luan né?  O que foi que eu te disse? Vai viajar, só no glamour, sem preocupação. Essa é a parde boa de estar com o Luan Santana! - Ela fazia gestos com as mãos. 
-É, você tem razão. - Sorri de conto. - Agora anda logo que temos que voltar pro trabalho. 

E depois daquele almoço, voltamos ao trabalho. E no fim da tarde, quando cheguei em casa, Luan me ligou:
-Oi minha Donzela sempre em perigo, conseguiu sobreviver a mais um dia sem nenhum arranhão? - Ele brincava sorrindo gostoso. 
-Como você está engraçadinho hoje. Estou muito bem, obrigada. - Sorri também. 
-Que bom, liguei só pra dizer que já está tudo certinho pra você me acompanhar nas viagens desse fim de semana. - Luan parecia muito animado. 
-Ah, que bom. Também já estou me programando por aqui. 
-Perfeito. - Ele fez uma pequena pausa, pude ouvir sua respiração - Sabia que eu passei o dia pensando em você? - Foi impossível conter o sorriso ao ouvir aquilo. 
-Sério? Não pensei nem um pouco em você. - Brinquei. 
-Ah Nicolle, pô, sacanagem isso né? Acabou com o clima. - Ele reclamou como criança birrenta. 
-Brincadeira bobo, também pensei muito em você hoje. 
-Melhor assim. Não vejo a hora de estar com você de novo... 
-Eu também não, mas falta pouquinho. - Fechei os olhos como se isso fizesse o tempo passar mais rápido. 
-É.
Ficamos em silêncio alguns segundos e depois, pude ouvir vozes de outra pessoa falando com Luan:
-Tenho que ir, o dever me chama. Te ligo depois pra acertar os detalhes da viagem ta? 
-Tudo bem. 
-Mil beijos. 
-Mil e um beijos. - Sorrimos juntos e depois ele desligou.
E mais uma vez eu fechei os olhos, pedindo mentalmente que o tempo corresse pra que eu pudesse vê-lo e senti-lo de novo. 

E parece que minhas preces foram ouvidas, a noite voou, o outro dia também passou rápido e finalmente o sábado chegou. O combinado seria que eu sairia pela manha com destino a uma cidade do Rio de janeiro, mas só na ultima hora é que fiquei sabendo que Luan tinha mudado os planos para a tarde e mandando seu jatinho particular pra me buscar. Senti um misto de constrangimento com euforia, mas não tinha o que fazer então embarquei. A viagem foi rápida, cheguei la no finzinho da tarde e fomos direto pro hotel onde Luan estava hospedado. 

Quando finalmente o vi, meu coração deu pequenos saltinhos de felicidade e logo nos abraçamos, depois veio o beijo, sem se importar com ninguém que estava por perto:
-Pronta para o melhor fim de semana da sua vida? - Ele perguntou sorrindo. 
-Prontíssima! 
Depois disso, para o meu constrangimento Luan tratou de me apresentar a todo o pessoal e dizer que eu passaria esses dois dias junto com eles. Todos foram muito simpáticos comigo, mas minhas bochechas vermelhas me entregaram algumas vezes. Porém, no fim, já estávamos todos conversando e rindo juntos, como amigos de uma vida toda. 

Já quando a noite caia, tivemos um tempinho juntos e a sós, fomos para o quarto e percebi que minhas coisas já tinham sido colocadas lá:
-Ta gostando? - Ele perguntou enquanto fechava a porta do quarto e eu sentava em sua cama macia. 
-Muito, super legais essas pessoas que trabalham com você. - Fiz a observação.
-Isso é só o começo. - Ele sentou-se ao meu lado e segurou minha mão.
-Eu senti saudades. - Falei baixinho sem olhar pra ela. 
-Eu também. - Ele sussurrou perto do meu ouvido me fazendo arrepiar. 
Sem mais palavras, nos olhamos e nos beijamos mais uma vez. Sentindo o calor um do outro, e o prazer que nos dava apenas estar na companhia um do outro. Teríamos que ficar só nisso por causa do tempo curto, mas estávamos juntos e isso era o que realmente importava. 

Depois de alguns amaços, um pouco de conversa e um jantar no quarto mesmo, começamos a nos arrumar pro show. Mal sabia eu, o que me aguardava para aquela noite que só estava começando. 


[Continua]





 Paula sua linda, obrigada de novo pelas palavras, você pensa exatamente como eu. Pode chamar de May, Mah, como quiser haha', desde que fique aqui comigo sempre, você que é incrível, obrigada pela confiança. beijuu ;)


Oiii Thaylla @Luanjo_Jr, seja bem vinda amor! Eu AMO o seu nome, é lindo! Já fiz até uma História que a mocinha tinha esse nome haha' Fico feliz que me acompanha desde a fic passada e que gosta. Espero te ver sempre por aqui agora ok? Beijinhos ;)

Quanto ao capítulo... 
Nicolle tem uma avó, mas ela é especial como perceberam e 
vai ser muito importante num certo momento do desfecho da história. 
Mas agora, ela e Luan estão juntos novamente, 
e a noite deles está só começando,
Mas o que será que ela reserva?
haha'
Emoções, romantismo, confissões 
e muito mais.
~~Aguardem~~

Beijos
Mayara
@FCAsCoelinhasLS

7 comentários:

  1. ahh ficou pequeno o cap (tisti) é eu li a sua primeira fic tinha meu nome mesmo rsrs, que bom saber q vc gosta do meu nome. Nossa a Nic tinha uma vó ai que fofo. Fic P-E-R-F-E-I-T-A bjoos
    Thaylla

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  2. Aanw obrigada Maah *--*.. Devia postar mais um cap hj ne ? haha

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  3. quero saber o que vai acontecer nessa noite
    @mylifeluanjo

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  4. Mais nega, to muitoo curiosa pra saber mo que vai acontecer no próximo capitulo.

    @JessiccaSales

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  5. eu acho que ela vai ser a donzela. da noite bjs nay

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  6. amor, tmb indiquei sua fic em um grupo, tudo bem ? rs
    @tantoamorls - manu

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  7. haaa continuaa muie ce me deixou curiosaaaaaa agr ..... *-*


    @fabipinheirols

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