sábado, 28 de junho de 2014

Blá Blá Blá da escritora kkkk'


Gente, seguinte, não vou me estender muito não até porque isso não em um "Fim" certo? 

Então, nada de agradecimentos formais ainda kkkk' Quero só agradecer no geral a TODAS que leram e acompanharam até aqui, um OBRIGADO gigante pela paciência, pelo companheirismo, por me entenderem sempre que precisei, pelo apoio, pela presença mesmo sem comentários, pelos comentários também, pelas ideias e sugestões, pelos milhões de elogios, pelas risadas que me renderam, em fim, várias coisas boas, muitos momentos de alegria e felicidade, vários meses juntos, algumas aqui até anos né, quem acompanha desde as primeiras Fic's, Minhas Leitoras MAIS que Fieis né? 


Sou e sempre vou ser eternamente grata a vocês porque como já disse, nada seria possível se vocês não lessem né? Então mais uma vez Obrigada, por mais que eu agradeça sempre vai ser pouco. ='')


Escrever é o que me faz feliz, é o que me da asas e faz com que eu voe para os lugares onde sempre sonhei. E é esse efeito que eu quero causar em vocês quando escrevo aqui, quero que voem junto comigo e vivam nesse mundo de sonhos que criei especialmente para nós (pareci o Luan falando do DVD O Nosso Tempo é Hoje né? kkkkkk). Querendo ou não acabamos nos tornando uma família e isso me emociona muito, vocês me fazem muito feliz, tudo isso me faz muito feliz. 


Do Luan e do meu amor por ele nem vou falar né? Tbm não tem nada a ver com o assunto, em fim... Tô chorando! kkkkk' 


Então vamos aos números para eu acabar de morrer de orgulho:


~~> Foram 158 Capítulos contando com o prólogo e com esse ultimo, 1.352 comentários e 104. 680 visualizações no blog até hoje as 22: 47 , muita coisa né? hahaha' 


E vocês parem de dizer que estão com saudades, até parece que não vou voltar! RUUM' 

E por falar em voltar, vou tirar minhas merecidas férias, ler bons livros, dormir muito... Mentira, vou escrever, é claro. Maaaaaaaaaas, estarei de volta no Domingo, dia 6 de Julho (nem são tantos dias) trazendo a segunda temporada cheia de amor, surpresas, suspense, comédia, e tudo mais... Assim, terei uns dias para me organizar, certo? 


Posso contar com todo mundo aqui? Em? Em?

Neste mesmo lugar, no mesmo horário... 

Espero que sim! 

Vou morrer de saudades =''''''''''''''''''''''''''''''')

Mas, aguardem coisas boas vindo por ai! 

NÃO ME ESQUEÇAM NEM ME ABANDONEM OK? 

Beeeeeeeeeeeeijos

Obrigada de novo!

Da escritora mais orgulhosa do mundo...

Mayara Rodrigues.

@Luansmyway

Somente mais algumas palavras...

[...]

Desde o dia em que soube que minha filha Alice estava grávida de minha neta Nicolle, senti uma vibração diferente e quando a peguei em meus braços pela primeira vez, sabia que ela não seria só mais uma alma desavisada a passar pelo mundo, mas que ela tinha uma grande e bela missão.

Ao acompanhar seu crescimento, percebi quão grande era sua sabedoria, mesmo se tratando de uma menina. Nicolle era especial, mas se escondia em uma carapaça de alguém banalmente normal, que não sabia como brilhar, alguém que teimava em passar despercebida pela vida como se tudo isso fosse apenas um grande caldeirão de seriedade e regras. Aquela menina tímida, desastrada e desajeitada teimava em se esconder da vida, do mundo, presa em sua vidinha correta, que para ela parecia o melhor que podia conseguir. 

Mas eu costumo dizer que tudo acontece na hora certa, no tempo certo, com as pessoas certas e quando você está realmente pronto. Assim foi com Nicolle, ela viveu - ou não viveu - 22 anos, vagando por ai, sem saber que ainda não era nada, ou era apenas uma metade incompleta, até que Luan surgiu em sua vida. 

Ele foi como uma explosão, como se Nicolle fosse um mundo repleto de escuridão e ele fosse o sol que veio para dar a luz que faltava naquela vida. Ele mudou, transformou, aperfeiçoou e principalmente, completou o que faltava em nela.

Luan também é um ser iluminado, mas ao contrário de Nicolle, ele sabe como usar sua luz da melhor maneira. Ele veio ao mundo com uma missão a mais, além de mudar a vida de Nicolle, foi encarregado de mudar milhões de outras vidas com o poder de sua voz, de sua música e desde cedo ele entendeu bem isso. Procurava sempre fazer o bem, fazer coisas boas, ajudar a quem precisava e principalmente, propagava o amor nas letras de suas canções que tinham um alcance inimaginável. Sempre taxado como "perfeito", era correto, integro, respeitoso, gentil, carinhoso, amável, talentoso e todos os outros adjetivos atribuídos a alguém perfeito - ele aprendeu direitinho a lição. Outros o chamavam de anjo... ah, se soubessem que por muito tempo ele foi realmente um...

Em fim, acho que ainda tenho algumas explicações para dar, algumas lacunas para preencher sobre essa história de amor não é? Então vamos voltar um pouco no tempo viajando até o ano de 1930...

Talvez você queira saber o que aconteceu com o resto da vida de Cecília, a bela menina que perdeu seu marido tão cedo. 

Como você deve se lembrar, depois do enterro de Lorenzo, ela descobriu estar grávida de um filho dele, teve esse filho e lhe deu o mesmo nome do pai. Lembra-se também que o médico, doutor Luís disse estar apaixonado por ela, querer viver ao seu lado e lhe ajudar a criar o filho, mas Cecília recusou, alegando que seria mulher de Lorenzo até o ultimo de seus dias, lhe seria fiel para sempre, pelo resto da eternidade e ela realmente cumpriu essa promessa. 

Recebeu várias outras propostas de casamentos, desde o político mais rico da região lhe prometendo céus e terras até o mais pobre dos camponeses lhe oferecendo apenas seu amor e dedicação. Mesmo assim, nenhum deles lhe despertava menor interesse, dedicou seus dias e noites a cuidar de seu filho que cresceu, virou um belo menino, obediente e educado, e depois um belo rapaz, a cópia fiel de seu pai. 

Lorenzo Ferraro Filho tinha os mesmos traços de seu pai, a mesma altura, o mesmo porte, a mesma cor dos olhos, o mesmo sorriso encantador. Apenas alguns detalhes os diferenciavam, algumas coisas herdadas da mãe. Mas por dentro, Lorenzo Filho também carregava os sentimentos de seu pai, talvez por ter crescido ouvindo Cecília falar dele, de como era um homem maravilhoso, assim, o garoto também se apaixonou pela aviação e seguiu seus passos, usando o mesmo avião o qual trazia o nome de Cecília na cauda - Aeronave que a própria Cecília fez de tudo para conservar como seu marido a tinha deixado - E assim, virou um exímio aviador. Não tinha orgulho maior para Cecília do que ver seu filho cortando os ares como Lorenzo fazia, e quando ele estava no ar, ela fechava os olhos, imaginando que Lorenzo estaria orgulhoso de onde estivesse. Cecília sentia que sua missão estava cumprida, tinha feito de seu filho um homem bom, digno, sério, respeitador, amoroso e dedicado como era seu marido. 

Já Lorenzo Filho, amava incondicionalmente sua mãe e seu pai também. Tratava Cecília como uma rainha, fazia tudo sempre pensando nela, em deixá-la feliz e a única coisa no mundo que lhe derrubava era ver sua mãe triste. Já seu pai, o tinha como um ídolo, um mito, uma inspiração. Sabia que não tinha a obrigação de ser como ele, mas queria fazer isso, queria continuar o bom legado que seu pai deixou, queria ser um motivo de orgulho. 

Podia-se dizer que os dois eram felizes juntos, que eram suficientes um para o outro e um dos momentos mais lindos que viviam juntos eram quando sentavam-se a frente de casa, a mesma casa, no final da tarde, como Cecília sempre fazia quando Lorenzo era vivo, para esperá-lo. Durante 20 anos, todas as tardes ela sentava-se ali, era um ritual sagrado, como se a qualquer momento ele fosse aparecer naquele caminho, voltando para casa, voltando para ela. 

Lorenzo Filho sabia de toda a história - sabia de cor - e as vezes sentava-se com ela, com a cabeça em seu colo e assim, ambos silenciavam e sentiam a brisa correr por seus rostos, de olhos fechados:

-Esta sentindo essa brisa? - Ela falava serena. 

-Sim mamãe, está maravilhosa. - Seu filho respondia. 

-Ela é seu pai meu filho, é Lorenzo, que está aqui conosco todos os dias. Ele nunca nos deixaria, por isso, sempre volta. 

Outros a chamariam de louca se ouvissem aquilo, mas seu filho não, ele acreditava naquelas palavras e acreditava que seu pai estava com eles a todo momento. Porque o homem que sua mãe descreveu por toda a sua vida nunca os deixaria, jamais. 

E eles estavam certos. 

O que vou falar a seguir pode chocar alguns. Pode ser que alguém acredite, outros vão ler só por ler, pensando "Mais que besteira, nada disso existe", mesmo assim vou falar. 

Quando Lorenzo levou o tiro naquela noite terrível, ele fez sua passagem como qualquer outra pessoa. Passou por tudo que tinha de passar até encontrar a paz divina, porém, não se conformava em ter deixado sua esposa, em ter partido daquela vida sem ter vivido o bastante, em saber que Cecília estava gravida de um filho que ele nunca poderia pegar nos braços. Aquela era realmente uma situação triste, um homem tão jovem que lutou tanto para viver um amor e 3 meses depois de seu casamento morre por uma besteira, deixando sua mulher grávida e sozinha. Então ao ver a angustia daquele ser, o "cara lá de cima" se compadeceu dele, lhe transformando assim num anjo, o mais belo de todos eu diria. 

E como anjo, Lorenzo foi incumbido da missão de proteger Cecília e seu filho. Não foi determinado um prazo para isso, um passo de cada vez e Lorenzo ficou radiante, era tudo que ele precisava. 

Assim, Lorenzo, agora um anjo, guardou Cecília e o filho deles. Sempre os protegendo, os livrando do mal e ficando perto deles, como podia. Livrou Cecília de vários homens que queriam lhe fazer mal, lhe encaminhou para as decisões certas, assim como livrou seu filho de vários acidentes de avião, de encrencas por causa de moças e o manteve longe das dívidas principalmente, para que não tivesse o mesmo fim que ele. 

Então era por isso que Cecília sempre sentia sua presença. Lorenzo estava com ela todo o tempo, passava as noites ao seu lado na cama, velando seu sono, olhando para ela. Lhe acompanhava aos lugares onde ia, sorria quando ela sorria, lhe confortava quando ela necessitava de conforto, e o mais importante, estava lá, todas as tardes, junto com ela, como sempre fazia em vida. 

Mas nem tudo foi fácil para Lorenzo, principalmente no inicio. Ele teve que lutar contra ele mesmo. Quase enlouquecia por não poder estar de coro presente com Cecília e seu filho, não poder tocá-los ou impedi-los de chorar sua morte. Mas com o tempo aprendeu que não podia reclamar, pois já tinha o máximo que podia. 

E foi assim até o ano de 1991. No auge de seus 80 anos, Cecília se sentia cada vez mais fraca e cansada. Lorenzo tratava de confortá-la e prepará-la, ela sabia que sua hora estava chegando, e até estava feliz por isso, finalmente encontraria o amor da sua vida de novo, ela sabia que encontraria. 

Então, na madrugada do dia 13 de março de 1991 ela faleceu enquanto dormia, sem nenhuma dor ou sofrimento, Lorenzo tinha se encarregado disso também. E como ela já previa, eles se encontraram sim:

-Não poderemos ficar muito tempo juntos. - Ele falava acariciando os cabelos de sua bela menina. 

-Mas porque não? Eu esperei tanto tempo meu amor, agora vamos ficar juntos pelo resto da eternidade. - Ela dizia sorrindo.

-Entenda meu amor, vamos ficar mais um pouco separados, é preciso. - Ele explicava com toda a paciência do mundo.

-Não! Eu não aceito isso! Não esperei tanto para termos que nos separar de novo! - Ela se revoltou.

-Shiii... - Ele a abraçou - Não diga isso menina, não fale assim, não é bom para você. Nós vamos fazer uma viagem, uma longa viagem. Vamos juntos até certo ponto, depois vamos nos separar por um tempo, mas eu vou te encontrar Cecília, vou atrás de você, eu prometo! - Ele olhava em seus olhos.

-Porque não podemos ficar juntos? Para onde vamos? O que está acontecendo? - Ela perguntava angustiada. 

-Não adianta lhe explicar, você não vai se lembrar de nada disso, talvez eu também não. Mas vamos para um bom lugar, só preciso que confie em mim, vamos ser muito felizes Cecí, vamos viver nosso amor! - Ele segurava forte suas mãos até que percebeu alguma coisa - Esta na hora, temos que ir. 

-Eu quero ficar com você! 

-Não relute meu amor, é nosso destino! Não confia em mim? - Ele lhe olhava com todo o amor do mundo.

-Confio. - Ela suspirou.

-Não se esqueça, vamos nos encontrar, eu vou proteger você sempre. Eu te amo, e vou cumprir a promessa de que nosso amor vai ser eterno. 

-Eu também te amo. 

-Então vamos, não podemos nos atrasar. 

E assim, Lorenzo e Cecília fizeram juntos sua viagem, até certo ponto, onde tiveram que se separar mais uma vez. Então, reencarnaram naquele mesmo dia, na parte da manha, em dois bebês diferentes. Lorenzo foi primeiro, virando a partir de então Luan Rafael Domingos Santana. Em seguida Cecília, que passou a ser Nicolle Andrade Oliveira. Dois bebês que já nasceram com seus destinos traçados e entrelaçados. Eles tinham uma missão, que conseguiram se encontrar e agora, estão cumprindo seu destino perfeitamente. 

Outro detalhe importante, lembra do livro que Nicolle começou a escrever? Bem, depois que descobriu o significados dos sonhos - não essa parte que acabem de lhes contar, não ainda - ela decidiu que não poderia publicar uma coisa tão intima deles. Imaginem o alvoroço que a impressa ia fazer na vida de Luan depois que lessem aquilo! Então, resolveu fazer apenas um exemplar com tudo que tinha escrito e mais algumas coisas, ao qual intitulou de "Além dessa Vida" e o deixou lá, guardado na biblioteca de sua casa, esperando para que seus filhos crescessem e pudessem ler aquela linda história de amor. 

Mas essa história ainda não acabou, tem muito para acontecer, e eu sei que você não vai deixar de acompanhar agora, estou certa? É claro que estou, como todos dizem "Vó Amélia sempre acerta." E eu ainda tenho muito o que dizer. 


Amélia. 

Capítulo 156 - Além Dessa Vida

[...]

-Não, ainda não! - O fiz parar imediatamente enquanto seus dedos ágeis tentavam abrir meu vestido a todo custo. 

Depois de alguns beijos e caricias lembrei-me da surpresinha especial que havia guardado para aquela noite, então, detive Luan e sua cede de amor enquanto era tempo:
-Que? - Ele não entendia. 

-Espera ai, se acomoda, já volto. 

Então sorri, saí de seus braços e corri para o banheiro arrastando todo aquele volume de vestido. 

Levei um tempinho para me livrar dele e vestir a lingerie especial que tinha comprado. Não era nada absurdamente sensual como se vê nas novelas, coisas com meias e ligas que tornam as mulheres poderosas. Era algo mais a minha cara, um conjunto branco trabalhado em renda, coberto por uma camisolinha também branca de tecido transparente. Tudo muito delicado, de tecido macio, imaginei que ele fosse gostar. Borrifei também um pouco de perfume e dei uma ajeitada nos cabelos, agora sim estava pronta. 

Quando finalmente saí do banheiro dei de cara com uma cena bem convidativa. Luan estava sobre a cama, apoiado no cotovelo esquerdo, e com a outra mão segurava uma taça de vinho. Na festa mesmo ele tinha tirado o paletó e o colete, arregaçou as mangas da camisa e afrouxou a gravata, mas aquela imagem desleixada  para mim era a beira da perfeição:

-Mais uma vez não me esperou para o brinde. - Chamei sua atenção e sorri maliciosa, ele me analisou de baixo pra cima. 

-Hum, você está... maravilhosa. - Elogiou e levantou-se - Como eu já disse antes, sempre esperarei por você, além disso, o brinde pode acontecer a qualquer momento, basta querer. - Ele tocou meus lábios com o seus, levemente. 

-Gostou mesmo? - Dei uma voltinha - Queria fazer algo mais espacial, dançar talvez, ou bater em você com um chicote, mas esse não é bem o meu tipo, você sabe. - Dei de ombros e ele gargalhou. 

-Me bater com um chicote? Sinceramente, prefiro assim. Está perfeita, delicada como sempre. 

-Então, vai me servir uma taça de vinho ou não? 

-Depois, agora você pode sentir o gosto pela minha boca. 

E apos dizer isso, me beijou de surpresa, juntando meu corpo ao seu, sem esperar mais por nada. 

Gostei do gesto e correspondi fielmente. Depois desse beijo ele me tomou nos braços e me levou até a cama, mas não fez com que eu me deitasse, e sim que sentasse de frente para ele, olhando em seus olhos:

-Não perguntei se esta feliz... - Disse baixinho, suas mãos deslizavam por meus braços, seu rosto a dois centímetros do meu. 

-Feliz? - repeti com um sorriso velado - Feliz eu estava quando ganhei minha primeira bicicleta quando era criança - Tirei sua gravata - Ou quando me formei na faculdade, - Abri um botão de sua camisa - Estava feliz quando você aceitou meu pedido de desculpas aquele dia no show e começamos a namorar, mas depois disso... Comecei a sentir algo muito maior do que felicidade. 

Eu falava e continuava a abrir os botões de sua camisa, já ele, me olhava com um brilho intenso, prestando atenção em cada palavra:

-Agora, casada com você, de verdade, na nossa casa, eu estou muito mais que feliz, muito mais que radiante, é um sentimento que não pode ser descrito e que vai ficar maior a cada dia que passarmos juntos. - Finalmente abri todos os botões de sua camisa e sorri. 

-Muito bonito isso que disse, é muito bom saber disso também. - Ele mesmo tirou a camisa, então, selou meus lábios devagar novamente, depois beijou meu queixo, meu pescoço, clavícula e me olhou novamente - Eu sinto a mesma coisa, é realmente inexplicável e a única certeza que eu tenho é que não vai acabar, só crescer. - Delicadamente ele puxou o laço que prendia minha camisola e ela escorregou por meu corpo. 

-Eu te amo! - O olhei com todo o amor do mundo - Obrigada por tudo, pelas surpresas de hoje no casamento, pelas palavras, pela música, pela vida que temos juntos. Obrigada por ter aparecido naquela noite, ter me salvado e me transformado. Obrigada por existir, por ser esse homem maravilhoso, pelos nossos filhos, por todos os momentos lindos, por me fazer tão feliz, tão completa, tão amada, tão sua... - Encontrei minha testa na dele - E obrigada por tudo de maravilhoso que ainda vamos viver. 

-Sabe o que eu acho? - Ele sorriu de canto - Que faltou uma coisa. 

-O que? - Arqueei a sobrancelha, estava esperando outras palavras e não uma correção. 

-Você não agradeceu pela noite de amor maravilhosa e inesquecível que vamos ter hoje. - Mordeu o lábio sorrindo, malandro. 

-Ah, é isso. Mas para eu agradecer por isso vai ter que me dar a prova de que essa noite vai ser mesmo maravilhosa e inesquecível. 

E ao dizer isso, fiz com que ele deitasse na cama e fiquei por cima, banhando-lhe com um beijo apaixonado e quente. Imediatamente senti seus dedos por meu corpo, acariciando, explorando um território que ele já conhecia bem, mas não se cansava. E a partir daí, ele me provou mesmo que aquela noite de amor seria maravilhosa, me fazendo sua mais uma vez, me amando como eu merecia e precisava. Me entreguei de corpo e alma e dei meu máximo a ele também, querendo sempre lhe mostrar todo meu amor, que todo meu ser era seu e sempre seria. Eu o amava, e tinha certeza que ele me amava na mesma intensidade, eramos perfeitos um para o outro, almas destinadas a se pertencerem para sempre, a trilharem juntas por toda a eternidade. E naquela vida, viveríamos esse amor ao máximo, porque essa era nossa única missão. Eramos dois corações batendo juntos, pulsando juntos, no mesmo ritmo, pernas que deveriam seguir o mesmo caminho, olhares que buscavam ver a mesma coisa, bocas que profeririam as mesmas palavras de amor, vidas que dependiam uma da outra, seres que sobreviviam do mesmo amor. E esse amor seria eterno, como a promessa que Lorenzo fazia para sua bela menina.
...
Domingo, 10:30 da manha

-Aqui, suquinho de laranja para os dois príncipes mais lindos desse mundo!

Lorenzo e Henrique estavam em seus cadeirões próximos a mesa, ao lado deles, Luan que já mastigava alguma coisa. Entreguei-lhe umas das mamadeiras e me sentei também, numa peculiar cena de café da manha em família:

-Calma ai carinha, devagar, a quanto tempo você não come em? - Luan fava para João Henrique que sugava a mamadeira com toda sua vida. 

-Ele ja mamou esta manha, aliás, temos que resolver essa questão de mamar no peito, eles já tem quase 6 meses, são dois, e eu ainda não tenho super poderes. - Falei enquanto passava geleia na torrada com uma mão e dava a mamadeira de Lorenzo com a outra. 

-Ai é com você e com a Marcela, não entendo nada disso. Mas, como vai se virar quando eu não estiver aqui? 

-Tenho que ver isso, não sei se a ideia de ter uma babá me agrada. - Fiz careta - Também tenho que contratar alguém para dar conta dessa casa enorme e talvez cozinhar, afinal, meus dotes culinários também não são lá essas coisas. 

-É verdade. - Ele falou sem perceber.

-Como assim? Não gosta da minha comida? - Fiquei indignada. 

-Não é isso amor! Me referi a alguém pra cuidar da casa, a coisa da babá... - Ele tentou concertar. 

-Hum... - Comi a torrada - Ajudaria se você desse uma opinião. - Falei de boca cheia. 

-Acho que a babá vai ser extremamente necessário, olha isso aqui - me mostrou a mamadeira já vazia - eles te comem viva se não for rápida o bastante. - brincou e sorrimos juntos - O negócio da casa, é realmente grande, vai precisar de alguém sim, quanto a sua comida, não em importo, sabe disso. 

-Vou pedir a sua mãe pra me ajudar com tudo isso, essa semana ainda resolvo. Mas, já que está aqui até terça, vamos nos virando certo papai? - Bati palmas para Lorenzo que sorriu depois de também terminar sua mamadeira. 

-Claro, você não tem super poderes mais eu tenho né filho? Papai é o super homem! - Ele mostrou os muculos para Henrique, que permaneceu indiferente, sorri da cara do bebê. 

-É, realmente. Então super pai, super homem, seja lá o que for, pode começar trocando a frauda do Lorenzo, acho que ele aprontou uma coisa não muito legal. - Sorri e tomei um gole de suco. 

-Ah não, cê não vai fazer isso comigo. - Ele maneou a cabeça para o lado, desacreditando. 

-Ué, cadê os poderes? Vai lá, mereço tomar café em paz hoje. 

Ele me olhou por um tempo achando que eu estava brincando, enquanto isso eu comia naturalmente. Vendo isso, ele levantou-se, pegou Lorenzo e me olhou sério, então disse:

-Quero ovos mexidos com queijo quando voltar, e é bom que esteja quente. - E ao dizer isso como um homem das cavernas, subiu com o bebê enquanto eu controlava o riso. 

E aquela cena peculiar do café da manha de domingo, minha ficha caiu realmente de tudo que eu tinha. Esse não era o final feliz, era apenas o começo feliz, de uma história linda e ... muito feliz! 

Ainda viveríamos muita coisa, passaríamos por dias bons e ruins, mas estaríamos juntos, eu sabia disso. Aquele era só o inicio, o inicio do nosso livro da vida, onde escreveríamos página por página juntos, unidos pelo amor, esse mesmo que nos fez chegar até aqui. Eu sabia que amaria Luan para sempre, e esperava o mesmo dele, e ali, vivendo aquele momento tão simples aos olhos dos outros percebi o quanto tudo fazia sentido, que o destino existe de verdade e coloca tudo onde tem que estar, da forma que tem que ser. Estávamos ali porque deveríamos estar, e aquela era a maior prova de que nosso amor tinha mesmo superado a  morte. 

O amor não precisa de explicação, de compreensão, de motivo, de razão. O amor só precisa de um coração para nele nascer, crescer e acontecer, mas nunca morrer, porque amor de verdade não morre, não seca, não acaba. Um amor de verdade vai além da vida, esse era o nosso caso.


[...]





Amoooooooooooooooooores, 

Antes de mais nada, me expressei mal ontem, 
esses são os últimos capítulos desta temporada!
Vai ter a segunda siiiiiim! 
\õ/

Então, gostaram? 
Tô chorosa aqui, 
sentindo um misto de orgulho, saudade, sensação de dever cumprido...
Em fim, 
AINDA NÃO ACABOU! 

Mais tarde, 
tem o ultimo capítulo dessa temporada!
Garanto muita emoção! 
Preparem os coraçõezinhos! 
='''')

Espero vocês todas aqui mais tarde em! 
hahaha'

Vamos encerrar essa fase em grande estilo como sempre fizemos! 

Amo vocês! 
Desde já Obrigada por tudo! 

( Quem quiser aparecer nos agradecimentos, agora é a hora, deixa o nome ou o user porque se depender de mim não vou lembrar de ninguém! 
kkkkkkk )

Então é isso, 
té mais, 

Mayara
@Luansmyway

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Capítulo 155

[...]

-Vamos ficar assim? Justo hoje? 

Aquele era Luan quebrando o silêncio enquanto eu continuava fingindo estar totalmente entretida em agasalhar os bebês, mas estava ouvindo ele completamente bem. Entendi a pergunta, ele se referia a cena ridícula que fez com Diogo, Diogo... Aquele maldito, sabe quando você quer a todo custo odiar uma pessoa mais não consegue? Então, esses eram meus sentimentos por Diogo, ele sempre aparecia para estragar alguma coisa em minha vida, mas eu não conseguia odiá-lo, mesmo depois de tudo, só que naquela noite, aparecer em meu casamento para ofender e irritar Luan foi demais, passou de todos os limites e se eu pudesse o mataria com minhas próprias mãos. Mas Luan não ficava atrás, caía sempre na pilha de Diogo, para ele não importa o lugar, a hora, o dia, nada, não se importou se aquela era a nossa festa de casamento, se nossos amigos e família estavam ali prestes a presenciar um barraco por motivos menores. Em fim, os dois tinham culpa, sempre tinham. 

Continuei o que estava fazendo, mas respondi:
-O que você quer que eu diga? - Perguntei sem olhá-lo. 
-Que me desculpa, seria um bom começo. - Percebi que ele estalava os dedos, aquilo era sinal de nervosismo. 
-Em algum momento você parou para pensar que discutindo com Diogo ali no meio de todos estragaria tudo? - Finalmente parei de mexer nos bebês e o olhei nos olhos, todo aquele tecido do vestido de noiva estava esquentando, eu queria arrancá-lo. 
-Então tudo bem para você Diogo ter entrado sem ser convidado, ficar ali como qualquer outra pessoa, pior, em cima de você, me provocando? - Ele me olhou incrédulo.
-Não, mas eu ia tirá-lo de lá. E outra, ele driblou os seguranças que você contratou, não tenho culpa. - Apontei o dedo. 
-Será mesmo? Ou será que o nome dele estava na lista de convidados? - Ele estreitou os olhos, não acreditei no que ouvia.
-Esta dizendo que eu estou mentindo? - Senti meu sangue ferver nas veias. 
-Não sei, me diga você. - Ele deu de ombros. 

Respirei fundo, olhei para meus dois filhos ali dormindo sobre a cama por longos segundos e ele continuou:
-Você me julga tão errado Nicolle, mas e você? Sinceramente não entendo como pode encarar Diogo com tanta naturalidade, depois de tudo! Não se poe no meu lugar nem uma única vez. Era o MEU casamento, eu tenha direito de dizer quem eu queria na festa ou não.
-Eu sou assim, eu encaro as coisas e pessoas com naturalidade, se Erica aparecesse aqui na minha frente agora eu não ia agir deferente.... 
-Ah, ta bom que não ia. - Ele ironizou me interrompendo.
-O que você quer que eu faça? Acha que ele vem atrás de mim porque eu quero? Porque eu gosto? Como já disse, ele driblou a SUA segurança. 
-Sinceramente, é o que parece! - Ele estava cada vez mais nervoso e eu não ficava atrás - Vai ser a vida toda assim? Ele aparece de repente e a gente termina nisso? Brigando? 
-Me responda você se vai ser sempre assim, é você que se irrita com ele não eu. - Falei mais alto. 
-Me irrito porque se eu não fizer alguma coisa, você não faz! Já estou vendo a cena, eu chegando de viagem e ele sentado no sofá la de casa. - Ele gesticulava, seus olhos brilhavam de raiva - Mas parece que você gosta disso, dessa nossa competição, sei lá! 
-Não, não gosto, acho isso tudo um verdadeiro inferno! 
-Sabe de quem é a culpa de tudo Nicolle? É sua! Somente sua! Porque você não cortou o mal na hora certa. Eu já te pedi tantas vezes... - Ele moderou o tom de voz - Mas minhas vontades pra você não significam nada. 

Luan sempre dava um jeito de reverter a situação quando eu o acusava de alguma coisa, ele sempre tinha bons argumentos e no momento certo, fazia uma carinha que me fazia sentir culpada por todos os problemas do mundo:
-Realmente, a culpa é minha, sempre minha não é? Está arrependido de ter se casado com uma mulher tão imperfeita? - Ironizei. 
-Ser imperfeito é uma coisa, não tentar concertar suas imperfeições é outra. Parece que você gosta de tudo isso, mas uma hora vai ter que escolher um de nós dois. - Ele sentou-se na beirada da cama, encarava o chão.

Opa. Agora ele tinha tocado no ponto. A discussão estava tomando outros rumos e eu não estava gostando nada:
-Quantas vezes vou ter que dizer que já mandei Diogo sumir da minha vida, não me procurar mais? Quer o que? Que eu lhe denuncie e peça uma medida preventiva para que fique longe de mim não sei quantos metros? Eu não tenho o que fazer Luan. - Falei, já estava cansada daquilo tudo. 

Silenciamos. Eu não queria mais continuar brigando e acho que ele também não, mas se insistíssemos no assunto, ele duraria dias. Alguém tinha que ceder, e se colocássemos na balança pra ver quem estava mais errado... Ah, dane-se a balança, dane-se quem estava mais errado. Eu o amava e ele também me amava, isso era o que realmente importava.

Procurei sua mão e a segurei, ele não relutou, apenas me olhou com o cenho franzido, com aquela carinha de injustiçado, então falei:
-Quando entramos aqui, você perguntou se era justo ficarmos assim hoje? ... Não, não é! É nossa noite de núpcias lembra? - Sorri de canto tentando amenizar a situação. 

É, eu sou maluca, eu começo a briga e depois quero dar um fim nela. E quantas mulheres nãos ão assim? O fato é que não suporto vê-lo chateado demais, não poderia encerrar aquele dia maravilhoso daquela maneira:
-Parece que foi você quem esqueceu. - Me alfinetou mais uma vez, respirei fundo. 
-Quer ficar de bem comigo ou não? - Fiz careta - Ok, os dois tem culpa, fim, vamos esquecer e seguir. 
-Sempre colocando os problemas em baixo do tapete, você não tem jeito. - Ele finalmente sorriu - Acho que vou ter que me acostumar com isso. 
-Amar é ceder. - Fiz a observação. 
-Vou dar um desconto porque hoje tem que ser um dia completamente feliz. -Selinho. 
-Hum, estamos começando a progredir. Mas se eu coloco os problemas em baixo do tapete, você faz chantagem emocional, reverte as coisas e me fez achar que sou uma bruxa e você o inocente, sempre! - Me escorei nele. 
-Isso não é verdade! - Ele se fingiu ofendido.
-Ah não? Quem começou essa briga? Eu. E quem procurou a reconciliação? Eu. Poque? Porque você vem com papinho de "Eu já te pedi tantas vezes... Mas minhas vontades pra você não significam nada." - Imitei sua voz - "... uma hora vai ter que escolher um de nós dois."
-Mas é verdade, você não me obedece! E uma hora via ter mesmo que escolher, ai eu quero ver... 
-Não tenho que te obedecer, mas sim respeitar e não estou desrespeitando! - Falei séria - E não venha com essa coisa de escolher, já escolhi a muito tempo, digamos que fiz essa escolha desde outras vidas. - Golpeei baixo, usando a história de Lorenzo e Cecília. 
-HÁ, jogou bem agora. - Ele sorriu - Amanha vamos conversar melhor sobre esse assunto, ainda não acabou sabidinha. 
-Amanha? 
-É, porque agora, nos vamos para casa terminar de consumar esse casamento, ou você acha que vai escapar de mim? - Ele chegou pertinho,cheirou meu pescoço. 
-Ta vendo, você não vive sem mim e ainda quer ficar brigando, não mereço isso. - brinquei. 
-Você quem começou! Agora chega disso, vamos embora. 

Ele saltou rápido e pegou Lorenzo no colo. Sorri e fiz o mesmo com Henrique e assim fomos para o carro. Não adiantava, Diogo podia fazer o que fizesse, sempre nos renderia uma boa briga, mas nada mais que isso, a reconciliação sempre vinha e naquela noite com um gosto a mais de lua de mel. 

Durante todo o caminho comentamos da cerimônia e da festa, das coisas engraçadas, das boas lembranças, dos convidados, de tudo. Assim, o tempo passou rápido, e logo chegamos a nossa casa nova. Já tínhamos estado lá depois de pronta, mas aquela seria nossa primeira noite lá. Mais uma vez demos uma boa olhada em tudo, tinha ficado maravilhoso, do nosso jeitinho, tudo simples mais sofisticado. 

Levamos os gêmeos para o quartinho deles, não tinha muita diferença do que eles tinha na casa dos avós - e que seria conservado para quando eles fossem dormir lá. Os aconchegamos bem, demos beijinhos e finalmente fomos para a "suite master" ou, o ninho de amor. 

Nosso quarto era todo decorado em tons amadeirados, transparecia serenidade, paz e naquela noite pouca luz. Respirei fundo ao entrar lá, imaginando quantas coisas boas viveríamos ali, quantos anos, quantas noite de amor, e aquela seria a primeira. 

Luan me fez despertar dos sonhos, me abraçando por trás de dizendo baixinho:
-Eu amo você, nada nunca vai mudar isso. 
-Também amo você, para sempre. 
E assim nos beijamos, dando inicio a uma noite mágica. Não só porque era nossa primeira noite de casados, mas porque estava com ele, e todas as noites com ele eram mágicas, sempre seriam. 


[Continua]




A gripe me pegou! 
kkkkk' 
Por isso minha ausência, 
e se o capítulo estiver ruim a culpa é da gripe também! 

Maaaaaaaas, 
não se preocupem, 
essa noite ainda não acabou, ou vocês acham que vai ser xoxo assim? 
Não! 
Aguardem muito amor, vinho e declarações para o próximo capítulo! 
Aguardem também um momento feliz e...
O FIM. 
Últimos capítulos serão postados amanha! 

Então, 
é isso, 
não chorem, 
Beijokas

Mayara
@Luansmyway

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Capítulo 154

[...]

-Ele já está de saída. - Falei aflita tentando empurrar Diogo para longe. 

Diogo sorria, cafajeste como sempre. Luan estava sério, quase pude ver uma gota de suor escorrendo em seu rosto, olhava fixamente para Diogo e eu no meio dos dois, mais uma vez no fogo cruzado:
-Você convidou ele? - Luan me perguntou sem tirar os olhos de Diogo naquele típico enfrentamento machista idiota. 
-Não. - respondi apenas isso. 
-Então, não foi convidado, não deve estar aqui. - Ele apontou a saída. 
-Que isso gente? E a amizade? E os velhos tempos? Esqueceram de tudo? - Diogo falava natural. 
-É justamente porque lembramos de tudo que você não pode ficar aqui. - Luan começava a ficar nervoso - Tô cansado dessa sua insistência cara, dessa sua ironia, desse seu jeito debochado, quando você vai aprender que não é bem vindo? 
-Luan! Não vai criar caso agora e estragar a nossa festa, vai? - Perguntei incrédula. 
-Você quer o que? Que eu deixe ele aqui, como se nada tivesse acontecido, como se fossemos melhores amigos? - Ele finalmente me olhou. 
-Eu salvei a vida dela, se não se lembra. Mas e você, onde estava naquele momento? - Diogo se intrometeu, Luan lhe olhou furioso. 
-Cala a boca! 

Aquela discussão toda já estava me enchendo, sempre a mesma coisa, sempre o mesmo motivo, sempre a mesma história. Então quem falou alto fui eu dessa vez:
-Ah, quer saber, fiquem ai discutindo vocês dois! Isso mesmo Luan, estrague a nossa festa de casamento, nos envergonhe na frente de todos. E você Diogo, parabéns, conseguiu o que queria, você só aparece pra causar discórdia, bagunça, mas porque minha surpresa né? Você sempre foi assim. 
E depois de dizer isso, saí de lá deixando os dois como gostavam de estar, brigando. Já estava cansada daquilo tudo, queria distância dos dois. 
...
Ao ver Nicolle saindo dali pisando duro, percebi o que realmente estava fazendo. Eu estava estragando tudo de bonito que fiz e disse mais cedo e tudo por causa do maldito Diogo. Voltei a olhá-lo e ele parecia irritantemente tranquilo:
-Viu o que vocês fez? Sua missão está cumprida Diogo, veio nos infernizar e conseguiu. Agora já pode sair, ou quer ser arrastado pelos seguranças? 

-Ta vendo Luan, olha só o que você é. - Ele me analisou de cima a baixo - Não confia em você mesmo nem para me colocar pra fora daqui, pra isso precisa da ajuda daqueles gorilas que você paga. A culpa de Nicolle estar furiosa é sua, basta me ver que você já fica estressado, querendo brigar, não se controla, não confia em você mesmo. Não basta a mulher estar com você a todo esse tempo, ter dois filhos seus, estar casada no papel com você, ainda assim, continua com esse medo de perdê-la para mim. - Ele sorriu - Mas tá, eu não te culpo por isso, eu também teria esse medo se fosse você, afinal, nós sabemos que eu sou muito melhor. O caso é que Nicolle não gosta de coisa boa, ela gosta de você, infelizmente. 

Depois de dizer tudo isso ele deu de ombros e eu, já estava querendo socar a cara dele até ficar irreconhecível:
-Não te coloco pra fora com minhas próprias mãos porque não posso estragar a festa. Mas eu não consigo entender, se você sabe que ela é minha, C-O-M-P-L-E-T-A-M-E-N-T-E - fiz questão de falar essa palavra pausadamente para que ele entendesse - e que não quer nada com você, porque insiste? Porque aparece assim, sempre? Porque diabos você volta? 

-Luan, deixa eu te ensinar uma coisa, as pessoas namoram umas com as outras porque se gostam entende? Querendo você ou não, eu gosto da Nicolle, assim como ela gosta de mim de alguma maneira. Além do mais, não tem preço ver essa sua cara de idiota irritado. - Ele ria de mim - Gosto dela, de vê-la bem... Terminamos meio brigados, é fato, ela era insuportavelmente ciumenta, você deve saber disso, mesmo assim, não sou moleque, não guardo ressentimentos, como já disse, gosto dela. 

Respirei fundo, tentando manter o controle. Ele estava falando a verdade, seu esporte preferido era me irritar e conseguia isso com facilidade. São poucas as pessoas e coisas que me tiram do sério, mas Diogo sabia como fazer:
-Ta bom, já viu, ela está ótima, agora pode ir. - indiquei o caminho com as mãos. 
-Ta bom, ta bom, sei bem quando não sou bem vindo. Vou embora para que você possa correr atrás dela para se desculpar, boa sorte com isso. Mande um beijo para Nic, explique os motivos de eu ter saído se me despedir, dê um beijo nos gêmeos, e outro na sua irmã, diga a ela que estou querendo conhecê-la. 

Aquele sorriso debochado estava me deixando de sangue dos olhos, não sei o que foi pior, ele falar de Nicolle, dos meus filhos ou de Bruna! Cerrei os punhos, mas me controlei. Não disse mais nada, apenas o vi acenar e caminhar calmamente até a saída. Fiquei olhando até me certificar de que ele tinha mesmo ido embora, depois, relaxei, respirando fundo de novo e esfregando as têmporas. 

Agora eu tinha outra missão, acertar as coisas com Nicolle, não podíamos ficar arranhados bem naquele dia tão importante e especial. Vi Ju passando por mim e fiz com que parasse:
-Ju, viu a Nic? 
-Ela está na casa, trocando a frauda dos bebês. 
-Brigada. 

E quando fui correndo para a casa, alguns de meus amigos vieram se despedir, dizendo que estavam com pressa. Tive que fazer as honras, levá-los até a saída. Depois de fazer isso, voltei correndo e vi que Nic passava com os dois bebês no colo, entrava no meio das pessoas até que chegou em meus pais, entregou um dos bebês a eles e ficou por ali. Fui até lá, e quando cheguei perto, Marcela estava se despedindo dela, me deu um abraço também e depois as duas se encaminharam até a saída. Mais uma vez tive que esperar. 

Quando ela finalmente voltou, segurei em seu braço e disse baixinho:
-Quero falar com você. 
-As pessoas já estão indo embora Luan, temos que nos despedir e agradecer a todos, depois conversamos. - Ela respondeu séria, seu olhar denunciava mágoa. 
Não tive alternativa, quando vi, ela já tinha escapado de mim e alguém batia no meu ambro para se despedir também. E assim foi, nos despedindo, agradecendo, tirando fotos e sorrindo, mesmo incomodados com aquela situação, até todos irem embora.

-Bom, é hora de ir. - Minha mãe falou enquanto bocejava - E aí, os gêmeos vão conosco para aproveitarem a noite? - Ela sorriu.
-Não, eles vão com a gente, primeira noite da família na casa nova, é importante. - Nicolle saltou falando sem muito entusiasmo. 
-Ok, então, boa noite para vocês, estamos indo. - Meu pai me abraçou forte. 
-Toma aqui gente, tia Bruna vai morrer de saudade. - Bruna falava com voz de bebê, me entregando Lorenzo adormecido, sua mãe fez o mesmo com Henrique a Luan. 

Depois das despedidas, ficamos só nos e algumas pessoas que desmontavam e arrumavam as coisas, então, percebi que aquela era de uma conversa, não podíamos chegar na casa nova naquele clima, então isisti:
-E agora, podemos conversar? - A olhei de um jeito pidão. 
-Vamos lá dentro, preciso agasalhar os bebês antes de leva-los para casa, também quero tirar esse vestido... -Ela falou isso e saiu caminhando na frente com Lorenzo no colo. 
Suspirei e a acompanhei carregando Henrique que dormia tranquilo, os dois deviam estar cansados, eu também estava. 

Entramos na casa e ao passar pela sala, em frente a lareira que naquela noite estava apagada, lembrei-me do amor que fizemos ali a uns meses atrás - como esquecer? - já Nicolle passou batida e subiu as escadas. Continuei a acompanhá-la até o quarto. Ela entrou e deixou a porta aberta atrás de si, o quarto estava uma bagunça, coisas, roupas, sapatos acessórios, bolsas de bebês, tudo jogado pelo chão, por cima da cama, denunciando a bagunça que a noiva fez ao se arrumar ali, engoli um sorriso imaginando a cena. 

Ela tirou algumas coisas da cama, colocou Lorenzo lá e pediu que eu fizesse o mesmo com Henrique, então, pegou uma bolsa grande e azul com estampas de elefantinhos e deduzi que era dos bebês, assim, começou a procurar algo lá dentro. Aquele silêncio estava me matando, alguém tinha que iniciar o assunto, e eu sabia que era eu. 


[Continua]




Demorei mas postei! 
haha'
Acharam que eu não ia aparecer né?
kkk'

Em fim...
Luan perdeu o controle como sempre, 
Diogo sendo Diogo,
Nicolle se estressou, 
E agora cai rolar uma DR básica entre o nossa casal, 
será que a noite de núpcias vai "minguar"? 
Será que eles vão superar isso? 
O que vocês esperam dessa noite? 

Aguardo os comentários. 

Beijokas

Mayara
@Luansmyway

terça-feira, 24 de junho de 2014

Capítulo 153

[...]

E depois daquela declaração de amor mais que linda, fomos muito aplaudidos por todos que estavam amando aquele casamento cheio de fortes emoções e que estava só começando. Então, finalmente passamos pela tradicional chuva de arroz para dar sorte e iniciamos a festa que seria no mesmo local. 

Montamos uma estrutura ao lado da que montamos para a cerimônia, pois a chácara era enorme e tinha bastante espaço a ser aproveitado. Nas laterais colocamos as mesas com os doces, o bolo e tudo que seria servido, na ponta a mesa do DJ que não podia faltar, mesmo para uma festa a tarde e ao lado, o palquinho de sempre para que Luan e seus amigos músicos nos banhassem com um show particular ao decorrer da festa. 

O sol estava brando, escondido atrás das nuvens, a brisa soprava refrescando, nada de frio nem chuva, parecia que o universo estava conspirando a nosso favor. Depois de falarmos com boa parte das pessoas, recebermos os cumprimentos e felicidades, finalmente podemos tomar nossos pequeninos no colo. Luan sacolejava Lorenzo que era só sorrisos, já eu segurava Henrique que estava um pouco mais sério no meio daquela gente toda:
-Amor, tudo isso ficou lindo, bem mais do que eu imaginava, os girassóis, tudo parece tão iluminado! - Luan falava olhando em volta. 
-Os girassóis são plantas originárias da América do Norte, cultivadas pelos povos indígenas para alimentação. Foram encontrados diversos objetos incas e imagens moldadas em ouro que fazem referência aos girassóis como seu deus do Sol. O Girassol recebe esse nome porque sua flor acompanha a trajetória do sol, do nascente ao poente. Por isso tudo parece tão iluminado, iluminado como o sol. - Expliquei sorrindo. 
-Nossa, você estudou pra falar isso? - Ele ria de mim. 
-Ah, sei disso faz tempo, e tem mais... O girassol é uma flor simbólica que significa fama, sucesso, sorte e felicidade! Fama e sucesso para você, sempre e sorte e felicidade para nós. - Falei isso e depois olhei para Henrique que tentana arrancar meu véu. 
-Tô impressionado. - Luan falou arqueando as sobrancelhas. 
-Sua esposa é pura cultura. - Falei convencida. 
-E é por isso que eu a amo tanto. 

Depois de falar isso me deu um beijinho rápido. Ficamos por ali falando com os gêmeos até que uma das pessoas mais importantes daquela festa se aproximou de nós:
-VÓ! - quase gritei - Meu Deus, onde a senhora estava esse tempo todo, porque não veio falar comigo antes? - reclamei a abraçando, João Henrique embarcou no abraço. 
-Estava admirando tudo, desde a cerimônia até cada detalhe desta festa, está tudo lindo Nicolle. - Ela elogiou sorrindo, estava linda num vestido azul marinho. 
-Mesmo assim, não sabe como precisei do seu abraço. - A abracei de novo. 
-Quis vir antes, mas eram tantas pessoas para cumprimentar vocês, tanta gente importante... 
-A senhora é mais importante do que qualquer um aqui dona Amélia, sempre. - Luan falou a abraçando também. 
-Que isso filho, quem sou eu. Mas quero parabenizar tudo que fez e tudo que disse Luan, a chegada no cavalo, a música, as palavras lindas, você é mesmo um príncipe de verdade. - Vó Amélia elogiou tocando o braço de Luan. 
-Não fiz nem metade do que sua neta merece, ela que é uma princesa. - Ele me olhou carinhoso. 
-É verdade. - Ela concordou - Vocês vão ser muito felizes nessa vida, principalmente a partir de agora. 
-Hum, isso é uma profecia? - perguntei brincando. 
-Você sabe melhor do que ninguém que eu não me engano. - Ela sorriu misteriosa. 
-Luan, Luan! Chega aqui rapaz! - Alguém chamava Luan ao longe. 
-Vou ali rapidinho, quer me dar ele? - Perguntou em relação a Henrique. 

O entreguei o bebê e ele se foi para junto dos amigos, logo os bebês começaram a passar de mão em mão, todo mundo queria segurar, beijar, apertar nossos gorduxinhos, eles eram a atração principal. Enquanto isso, fiquei um instante sozinha com vó Amélia e ela começou a falar:
-Você está linda vestida de noiva, do jeito que eu sonhei. - Sorria passando a mão no tecido de meu vestido. 
-Que bom que gostou. - Sorri também. 
-E os sonhos? Como andam? - Me assustei um pouco com aquela pergunta. 
-Pararam, desde o ultimo onde vi os rostos de Lorenzo e Cecília, nunca mais sonhei com eles. 
-A função dos sonhos eram levar você até a verdade, você já a descobriu e aceitou o fato de que são imagens de sua vida passada, então a função deles se cumpriu, por isso acabaram. - Ela explicou natural. 
-Entendo... Mas eu queria saber o que aconteceu com Cecília, com seu filho... - Falei sinceramente. 
-Isso não importa mais, o que importa é o que vai acontecer a partir de agora com Luan, Nicolle e seus filhos, é com essa história que você tem que se preocupar. Cecília ficou bem, e se manteve firme no compromisso com seu marido, se não, vocês não estariam aqui hoje, juntos. - Ela olhou Luan ao longe. 
-Tem razão. - Repeti seu gesto. 
-NIC! Nic, vamos tirar uma foto garota! 

Essa era Ju gritando com o celular na mão, sorri e posei para uma foto com ela, depois nos juntamos com vó Amélia para mais uma foto:
-Vó, vem comigo, quero te apresentar umas pessoas. Contem para elas que a senhora lê a mão, adivinha o futuro... - Ju já estava pegada no braço de minha vó tentando levá-la.
-Juliana! Não acredito que você fez isso! - Repreendi. 
-Ué, que que tem? - Ela me olhou incrédula. 
-Quer transformar meu casamento numa festa cigana? Pior, aproveitando de minha vó! Pode parar com isso. - Falei séria. 
-Relaxa mulher, eu em, é seu casamento, vai curtir. - Ela ergueu os braços e fez uma dancinha - Vem vó, vou pegar champanhe pra senhora, sei que não quer  ficar só bebendo suquinho. 
Não pude acreditar no que ouvia, Juliana era realmente impagável e agora iria embebedar minha vó, tinha que ficar de olho. 

Depois desse episódio bizarro, me juntei a Luan e aos amigos e foi a vez de Marcela se aproximar de nós e nos cumprimentar:
-E olha só como estão crescidos esses garotos em! Fortes como touros, assim que eu gosto! - Ela brincava com os bebês.
-Graças a você! - Falei sorrindo.
-Ah, que isso, eu que tenho que agradecer pelo convite para ser madrinha. O casamento foi lindo, a festa está seguindo a mesma linha, parabéns, vocês merecem ser muito felizes. - Ela falava com seus brilhantes olhos verdes. 
-Esperamos ser convidados para padrinhos do seu casamento também viu. - Luan brincou arrancando nossos sorrisos.
-Assim que eu arrumar o noivo, chamo vocês. - Ela respondeu bem humorada.
-Que isso? Cê ta sozinha? Não acredito! - Falei fingindo estar chocada - Luan, apresenta seus amigos pra ela ué! 
-Não Nicolle... - Ela tentou fugir.
-Vem cá muié, vou te apresentar meus parceiros, hoje cê vai sair daqui arranjada. 

E assim, Luan deu um giro com Marcela, lhe apresentando a seus amigos solteiros e bem sucedidos, contando a história de ela ter salvado minha vida e dos bebês e enchendo sua bola por seu uma médica maravilhosa, enquanto isso eu dava atenção a outras pessoas e ficava de olhos nos gêmeos que circulavam no colo dos convidados. 

Tudo estava correndo bem, depois de cortarmos os bolo e tirarmos milhões de fotos, Luan e seus amigos foram cantar - e encantar - um pouco e assim, entramos pela noite e parecia que ninguém estava querendo ir embora. Porém, meus pais, Antonela e Vó Amélia tiveram de partir, tinham hora para deixar minha vó na casa de repouso e ainda pegariam muita estrada, assim, nos despedimos e eles se foram. Logo depois disso, eu estava me balançando ao som do que Luan cantava, quando sinto uma mão por cima do meu braço. 

Me virei imediatamente e não sabia se sorria ou se chorava, vendo a figura de Diogo bem ali a minha frente, sorrindo para mim:
-E aí Nic, belo casamento! Parabéns! - Ao dizer isso ele me abraçou.
-Como entrou aqui? - Perguntei na lata. 
-Você sabe melhor do que ninguém que nada me detêm não é verdade? Ainda mais esses seguranças ai na porta, coitados. Sacanagem você não ter colocado meu nome na lista. - Ele se fez de indignado.
-Simples, você não foi convidado. - Falei ironicamente. 
-Isso foi outro erro gatinha. - Ele tocou meu rosto - Mas você sabe que eu sou um cara que não guarda mágoas não é? 
-Ah não Diogo, achei que aquela vez no hospital seria nosso ultimo encontro, pra sempre. - Gemi me encolhendo.
-Sério? Nic, entenda, eu nunca vou sair da sua vida, gosto de você, quando vai entender isso? - Ele sorriu, cafajeste como sempre. 
-Você é uma cruz que eu tenho que carregar isso sim. Mas tudo bem, já me viu, me deu parabéns, agora pode ir. - Tentei empurrá-lo delicadamente antes que Luan o visse. 
-Como assim? Nada disso. Cadê os gêmeos? Eles devem estar enormes, vi umas fotos na internet. - Ele esticava o pescoço pra ver. 
-Eles estão por ai. 
-Ótimo, vou procurá-los, aproveito e dou um giro, conheço umas pessoas, pego umas gatas, cadê aquela irmazinha lindo do Luan em? 
-Não, não, não, não, você vai estragar tudo. - Quase chorei. 

Mas nesse instante, senti outra presença ali perto de nós, a respiração estava acelerada e mesmo de costas pude adivinhar quem era:
-Posso saber o que está acontecendo aqui? 
Era Luan, e seu tom não era nada amigável.


[Continua]





Festa rolando, 
maaaaaaas
Diogo apareceu, 
porque ele sempre tem que aparecer do nada né?
hahaha'
Não dá pra encerrar essa temporada sem que Diogo dê o ar de sua graça! 

Mas e aí, 
o que será que vai dar? 
hahaha'

Aguardem!

Bom, meus amores...
Obrigaaaaaada pelos comentários, elogios, estão me deixando mal acostumada, porem, o capítulo mereceu, ficou mesmo lindo, né por nada não kkkk' 
E lembram que eu perguntem sobre a segunda temporada? 
Geral foi de acordo, todo mundo quer a continuação dessa história linda, 
tudo bem, vocês venceram, 
se Deus quiser e o destino permitir, 
VAMOS EM FRENTE! 
hahaha'

É claro que pretendo tirar uns dias de férias, 
mas disso a gente fala depois! 
kkkkk'

E para você Anônima querida que disse que queria uma história onde o Luan não é famoso, mas um criminoso assassino ou algo assim! AGUARDE, estou preparando uma história mais ou menos assim, para logo haha' 

Marina @Addicts_LuanS e @Fco_PorVcLS Samara Nicolle 
A música é "Quem é ela? - Marco e Mário"

Thielle, o que eu faço com você em? kkk' Pare de dizer coisas lindas, pare de me fazer chorar! Obrigada por tudo, de verdade, sem as leitoras nada disso seria possível. ♥

Então, 
por hoje é só, 
amanha tem mais! 
Beeeeeeeeijos

Mayara
@Luansmyway