terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Capítulo 63

Esse capítulo é dedicado a Stella - @telepatialrds que fez aniversário ontem e esperta que só ela, não revelou sua idade! kkkk' Parabééns amor, tudo de bom pra você, que Deus te abençoe e que você consiga realizar todos os seus sonhos sempre ;) 

Também quero indicar a Fic da Manu - @tantoamorls, começa sábado e chama "Quando Amanhecer" ~~> http://fanficquandoamanhecer.blogspot.com.br/2014/02/nova.html Tem tudo pra ser boa, bora acompanhar? ;) 

Agora sim, Boa Leitura! 


[...]

Minutos depois o camarim estava vazio, todos recolheram suas coisas e depois fomos direto para a vã, retornar ao hotel. Respirei fundo, tentei mentalizar coisas boas e esquecer a cena que tinha acabado de ver ali. Podia parecer besteira para alguém como Luan, mas pra mim, era o bastante para despertar o sentimento antes adormecido - "Você sabia que ia ser assim, desde o inicio. Esse é o homem que você ama e ele nunca poderá ser somente seu." - Eu pensava comigo mesma enquanto sentia Luan apertando minha mão de leve:
-Ei, dormindo? - Ele perguntou ao me ver de olhos fechados.
-Não, pensando. - Respondi sem abrir os olhos. 

De repente, vi meu eu interior dividido em suas partes, uma insistia em lançar a minha mente a desconfiança - "Todos os dias, sempre rodeado de mulheres perfeitas como aquela, o querendo tanto quanto eu, ele não é de ferro." - A outra parte tentava defendê-lo, tentava expulsar o ciúme de mim - "É trabalho, apenas trabalho, ele te ama! Não vale a pena se preocupar com isso.

Em fim, chegamos ao hotel, subimos e somente em nosso quarto, Luan se manifestou novamente:
-Tudo bem com você? 
-Tem gente que não tem o menor censo né? - Comecei enquanto tirava meus acessórios - Como é que a pessoa sai de casa para entrar no camarim de um cantor e pedir um autógrafo no peito? - Joguei pro ar, não podia ficar guardando aquilo dentro de mim.
-Ah, então é por isso que você estava tão calada. - Luan sorriu.
-Não sei porque você está rindo, não vejo a graça. 
-A graça está em você, toda ciumenta, absurdamente linda. - Ele sentou-se ao meu lado me abraçando, cheirando meu pescoço.
-Não imaginei que ia ser assim tão difícil. - Parei o que estava fazendo e ele arrumou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, depois beijou d eleve minha bochecha. 
-É só relaxar e confiar, simples assim. 
-Falar é fácil. - O olhei séria.
-Boba, te amo, isso é o que importa. Não trocaria você por nenhuma delas, acredite! 
-A carne é fraca...
-Não quando o sentimento é forte. - Ele me interrompeu - Mas confesso que eu gosto de te ver com ciume de mim, é bonitinho. - Agora ele ria divertido.
-Ah, você nãos abe o que está dizendo. Esse é um lado meu que você ainda não conhece. - Esbocei um sorriso sofrido.
-Nossa, dá até medo ouvindo você falar assim. - Ele brincou e depois me deu um beijo inesperado - Sou seu, somente seu. 
-Fico feliz em saber disso. - Acariciei seu rosto e o beijei de novo. 

No começo tudo é lindo, tudo se resolve facilmente, de maneira pacífica, carinhosa e fofa. Mas todos nós sabemos que as coisas nem sempre são assim. Costumo pensar que a vida me deu Luan para que eu aprenda a "dividir", a ser menos egoísta, afinal, ele é do mundo e eu teria que me conformar com isso de uma maneira ou de outra. Mal sabia eu que muito ainda estava por vir antes que eu entendesse isso completamente. 

Depois de algumas horas de sono, levantamos novamente para pegar o jato e irmos a casa dos meus pais como combinado. Aquele dia estava mais ou menos, nem ensolarado, nem chuvoso, algo próximo ao meio termo. Luan estava tranquilo, o mesmo de sempre, bem humorado e lindo. 

Quando chegamos lá em casa, já era quase hora do almoço e minha família nos esperava:
-Como eu disse, não repare, é tudo simples. - Falei sorrindo.
-As coisas simples sempre são as melhores você não acha? - Ele segurou minha mão.
-Acho.
Muito bem educado, Luan cumprimentou meu pai primeiro, depois minha mãe e por ultimo Antonela - agiram como se fosse amigos de infância - depois, cumprindo o velho e bom ritual, sentamos para conversar enquanto o almoço não ficava pronto. Meu pai ficou mais calado, do jeito dele enquanto minha mãe cobriu Luan de perguntas e elogios. Depois, almoçamos, enquanto Luan contava um pouco mais sobre ele e sua vida fascinante, por fim, tudo correu bem. 

Depois do almoço, minha mãe fez questão de mostrar sua orta em nosso quintal que ela mesma cuidava com todo amor, ele, atencioso como sempre, foi com ela. Aproveitei então para falar com meu pai, a sós, e saber a verdadeira opinião dele sobre tudo que estava acontecendo:
-Pai... - Cheguei perto dele.
-Oi filha. - Ele voltou a atenção para mim. 
-Vim saber o que achou do seu genro. - Tentei parecer divertida. 
-Você sabe que eu nunca interferi em suas escolhas não é? - Assenti - Não é agora que vou fazer isso.
-E se eu pedisse uma opinião? 
-Ele me parece um bom rapaz, apesar de tudo que o cerca. Fiquei surpreso com essa sua escolha, logo você, sempre tão tímida e discreta. - Ele sorriu de canto.
-O amor muda as pessoas doutor Saulo. - Sorri.
-pelo menos ele não é essas celebridades cheias de frescuras, ou está fingindo muito bem. - Meu pai tomou minha mão, sorrimos juntos.
-Ele é exatamente isso que o senhor está vendo. 
-Confio em você. - Ele me olhou nos olhos.
-Obrigada. 

Nos abraçamos, foi quando Luan voltou, agora junto com Antonela:
-Consegui salvar o coitado das garras da mamãe. - Ela falava enquanto ele sorria.
-Magina, sua mãe é um doce de pessoa. 
-Não precisa ser gentil Luan. - Minha irmã continuou. 

Todos devidamente apresentados, tudo certo, no fim da tarde, nos despedimos e voltamos a São Paulo. No caminho, Luan começou:
-Acho que seu pai não gostou muito de mim, ele ficou sério o tempo todo, calado. 
-Ele é sempre daquele jeito amor, não se preocupe, falei com ele. 
-E o que ele disse? 
-Que pelo menos você não é cheio de frescuras, ou estava fingindo muito bem. - Rimos juntos - Eu amo você, isso é o que importa. 
-Isso é o que importa. - Ele repetiu.

Luan ficou comigo uma parte daquela noite, depois foi pra casa matar a saudade da família. No dia seguinte, segunda, fui trabalhar normalmente e estava concentrada, fazendo minhas coisas quando ouço uma voz falando comigo:
-Bom Dia Nicolle! - Levanto a cabeça para olha-lo, mas quase caio da cadeira ao me deparar com Erica bem ali a minha frente, sorrindo pra mim - Surpresa? 
-O que você tá fazendo aqui? - levantei de imediato. 
-Que foi? Achou que não me veria mais? Ainda não me esqueci da cena na festa aquela noite e do copo de bebida que derramou no meu vestido. Mas antes fosse só isso né? Tem muito mais e você sabe. - Ela se apoiou na mesa, olhando em meus olhos.
-Erica, aqui é o meu trabalho. 
-Eu sei, pessoa medíocre merece um trabalho medíocre né? - Ela continuou a me provocar.
-Vai embora, por favor. - Pedi tentando manter a calma.
-Que direito você tem de me mandar embora daqui? - Ela sorriu e fez gestos com as mãos.
-Não pode fazer um escândalo no meu trabalho, não seja baixa! - Falei de dentes cerrados.
-Esta com medo de perder seu empreguinho? 
-O que você quer em? 

Estreitei os olhos para ela, e ela fez o mesmo para mim, depois sorriu:
-Te destruir. - Ela respondeu num sussurro pausado, senti um frio na espinha.
-Esta vendo filmes demais. - Sorri tentando ser sínica.
-Quer pagar pra ver? Tudo bem, foi você quem pediu. - Ela sorriu e eu fiquei sem entender, de repente, sem mais nem menos ela começou a falar alto e todos prestaram atenção - Mas eu nem te conheço garota? Porque esta falando comigo desse jeito? 
-Do que você está falando sua maluca? - Me desesperei.
-Maluca é você! Eu nem te conheço e você está me agredindo com palavras! - Ela falava alto, todos nos olhavam, logo meu chefe apareceu.
-Cala a boca Erica! - Pedi baixinho.
-O que eu te fiz? O que você tem contra mim? - Ela encenava descaradamente.
- O que está acontecendo aqui? - Valter se aproximou de nós duas.
-Essa garota que começou a me xingar depois que eu disse que estamos juntos, ela me disse coisas horríveis, me mandou embora, sem mais nem menos. - Erica se jogou nos braços dele.
-Vocês... Você é a... - Eu nem conseguia falar, então Erica era a tal mulher que Valter tinha conhecido. 

Meu chefe a acolheu nos braços e lançou um olhar sobre mim, provavelmente estava apaixonado e acreditaria nela. Já Erica, sorria sem ele ver, aquela desgraçada tinha feito tudo de caso pensado, para me arruinar. 

"Vou perder meu emprego!" - Choraminguei em pensamento. 


[Continua]





Não rolou briga por conta do ciúme de Nic, 
Ainda...
Tudo correu bem na casa dos pais da moça, 
só que as coisas não andam boas no emprego de Nicolle,
Erica mostrou a que veio.
Será que Valter vaia creditar nela e despedir Nicolle? 

Onde estão minhas Leitoras Fiéis? 
Tô sentindo falta!
Parece que de uma hora pra outra todo mundo sumiu de mim?
Não gostei...
Me abandonaram? 

Beijokas
Mayara
@FCAsCoelinhasLS

7 comentários:

  1. Nuncaa te abandonaria haha, pode postar mais um hj ? kk nao sei pk perguntei, vc nunca posta mais um. Na fic "Segure minha mao" vc postava cap surpresa, aqui vc ta fazendo diferente :'( mas mesmo assim, continuaa. Bjs

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  2. então tinha perdido o link da fic =@@ dpsd mt procurar no google achei =D tipo ta pftaa muie <33 continuaaa logoooo <3


    @fabipinheirols

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  3. Ai nao quero q a nicole sofra agora :( estva indo td tao bem mais to amando
    Nara santana

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  4. scrr ce dedicou p mim, ganhei meu dia u.u kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk to fazendo 17 kkkkkkkk continua a fic ai tá bão dms u-u kkkkkkkkkkkkkkkk stella, @telepatialrds

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  5. eu queria que o chefe da nicole descobrisse tudo, mas homem apaixonado é mais burro que tudo, continuaaaaa logo nega, tomara que a nick não perca o emprego, bjooos

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  6. nossa odeio essa erica ela é muito chata ma tomara que ela não perca o emprego e que essa erica se de mal
    @Rafinha_ferls

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