quarta-feira, 11 de junho de 2014

Capítulo 140

[...]

-Eles são a coisa mais linda que já vi! 

Vó Amélia falava enquanto segurava os gêmeos no colo, era a primeira vez que ela os via e a dias eu ansiava aquele encontro:
-Quem diria que eu viveria para ver meus bisnetos. - Ela continuou, não tirava os olhos dos bebês que dormiam tranquilamente.
-Vai viver para ver os tátara netos vó! - Falei animada.
-Se fosse você não contaria com isso. - Ela falou descontraída - Mas ainda não me disse como se chamam.
-João Lorenzo e João Henrique, o "João" é em homenagem ao vovô. - Falei orgulhosa. 
-Uma linda homenagem, ele debe estar muito orgulhoso de você em algum lugar. - Seu tom de voz era calmo, dava pra sentir o amor com que ela falava aquilo - Lorenzo, esse nome é diferente, de onde tirou? 

Quando vó Amélia me fez aquela pergunta, foi que me dei conta de que ainda não tinha lhe contado absolutamente nada sobre os sonhos com Cecília e Lorenzo, então, decidi que era chegada a hora de me abrir quanto a isso, afinal, nós não tínhamos segredos:
-Tenho que lhe contar uma coisa vó, e não ligue se parecer loucura...
E assim, contei tudo, desde o primeiro sonho, como se conheceram, o primeiro beijo, o pedido de namoro, o campo de girassóis, o acidente, a separação, o casamento, todos os momentos felizes, a dívida e a morte de Lorenzo, ordenadamente enquanto ela apenas me ouvia, olhando em meus olhos sem pronunciar uma palavra. 

Quando terminei, contando detalhes sobre o enterro de Lorenzo e a gravidez de Cecí, estava com lágrimas nos olhos. Vó ja tinha colocado os gêmeos sobre a cama e o clima parecia um pouco mais nebuloso ali entre nós:
-E é isso, a mais de um ano venho tendo esses sonhos com esse casal, e o mais louco é que vejo a história em uma sequencia de fatos perfeita, como uma série. É como se eu estivesse lá sabe, vejo tudo que está em volta, mas tem outro detalhe, em nenhum dos vários sonhos que já tive, consegui ver o rosto de Cecília e Lorenzo, vejo de todas as outras pessoas, mas nunca o deles, é estranho. - Falei por fim. 

Ela silenciou por um momento, como se estivesse tentando chegar a alguma conclusão do que acabou de ouvir:
-Você sabe que sonhos tem significados não é? – Me olhou séria.
-Bom, eu não acredito muito nisso... – Mordi o lábio, ela sabia do meu ceticismo – Luan diz que a minha cabeça cria tudo isso, por causa da vontade que tenho de escrever um livro, então, depois de alguns sonhos, comecei mesmo a escrevê-los, como uma história.
-É uma bela história. – Ela concordou – Mas não acho que sua cabeça esteja apenas criando esses fatos.
-O que acha então?
-Ainda não sei, me dê um tempo para pensar. Se tiver mais sonhos me conte.
-Tudo bem.
-O que acha de me dar sua mão agora? – Seu semblante mudou, agora sorria.

Entreguei-lhe a mão, depois de tantas provas de que o que ela “via” ali acontecia mesmo, comecei a gostar daquele negócio, embora as vezes ela não me contasse detalhes do que ia acontecer:
-Finalmente conseguiu passar por todas as turbulências, eu disse que ia vencer. – Ela me sorriu mais ainda, entendi tudo que ela queria dizer – Aqui mostra que sua saúde esta se restaurando, no amor, tudo está pleno. Mostra também que uma grande alegria chegou, no caso duas – Agora ela deu uma olhada nos gêmeos – e mostra também que vai ter grandes revelações em sua vida.
-Revelações? Não diz quais? – Fiquei curiosa.
-Não. – Ela largou minha mão.

Não adiantaria insistir, ela não ia me contar mais nada. E quando observei sua fisionomia, ela parecia pensativa, distante, não sei bem definir. Conversamos mais algum tempo, ela mimou um pouco mais os bebês e chegou a hora de volta, nos despedimos e ela se foi, prometi que da próxima eu ia vê-la junto com Lorenzo e Henrique.

Depois que Luan foi levar minha vó de volta a casa de repouso, fiquei pensando no que poderiam ser essas revelações e o que ela na verdade achava dos sonhos, mas não cheguei a nenhuma conclusão.

1 mês se passou...

O mês de janeiro se foi, meu resguardo acabou, eu estava me sentindo perfeitamente bem, sem nenhuma seqüela da pré-eclâmpsia e o mesmo acontecia com Lorenzo e Henrique, agora com 1 mês e alguns dias, já estavam espertinhos, mais gordinhos e absurdamente lindos.

Nem preciso comentar das noites mal dormidas, do trabalho que era ser mãe de gêmeos, mas eu tinha muito apoio dos meus sogros quanto a isso e do paizão mais lindo do Brasil. Luan estava se mostrando bastante prestativo, meio desajeitado mas com muita vontade de aprender, me ajudou muito nesse mês mas teve de voltar ao seu trabalho, suas viagens e agora eu estava me virando, com os bebês e com a saudade.

Outra novidade era que arrumei uma personal particular, Vivi, que estava me ajudando a perder os muuuuuuuitos quilos que ganhei durante a gravidez. Logo eu, que detestava exercícios físicos agora tinha virado melhor amiga deles, tudo para voltar ao corpinho de antes, pena que o resultado não aparecia tão rápido quanto eu esperava, mesmo assim, estava com todo gás.

Naquela noite, depois do jantar passei para dar uma olhada nos gêmeos que dormiam em seus bercinhos, pareciam tranquilos, mas a qualquer momento acordariam se esgoelando. Os contemplei por um instante, pareciam estar no soninho dos anjos, tranquilos, e lembrei-me de uma pensamento que me acometia sempre, o do que eles se pareciam somente com Luan. Sei que ainda eram muito pequeninos, tinham "cara de joelho" como todo mundo fala de recém-nascidos, mas eles não, se pareciam sim com Luan, a cor da pele, a boca desenhada, os dedinhos gordos e eu poderia apostar minha vida que quando ficassem maiozinhos teriam uma covinha ao sorrir, igual a dele. O fato era que eu os amava, amava os 3 homens da minha vida, a família que estava construindo, e a mulher que eles estavam me tornando. 

Não sei por quanto tempo fiquei ali, - seria capaz de olhá-los horas a fio - mas quando virei-me para sair, tive uma pequena palpitação de susto no inicio, depois uma enorme alegria, ao registrar que Luan estava parado ali, encostado na porta, sorrindo para mim. 

Fui imediatamente até ele e dei-lhe um beijo apaixonado, depois acariciei seu rosto, olhei em seus olhos. A sensação de vê-lo chegar era maravilhosa, pois quando ele partia, parecia que nunca ia voltar para mim, mas quando voltava, eu era invadida por toda a felicidade do mundo:
-Você disse que só chegaria de madrugada! - Falei baixinho, pertinho de seu rosto.
-Quis fazer uma surpresa. - Ele respondeu quase num sussurro. 
-Conseguiu. Pena que nossos garotos estão dormindo... 
-Não. - Ele me interrompeu - Hoje minha conversa é primeiro com você. - Senti sua mãe escorregar pela minha cintura, juntando meu corpo ao seu.
-O que quer dizer com isso? - Quase pude ver meus olhos brilharem.
-Já passei pela sala, pedi a minha mãe que desse uma olhada neles por algumas horas. Hoje somos eu e você, como nos velhos tempos. - Sua voz era extremamente sedutora, aquele que ele usava em ocasiões para lá de especiais, então, comecei a entender o que me esperava naquela noite. 
-Hum, entendi, eu estava mesmo sentindo falta dos "velhos tempos". - Fiz aspas com as mãos. 
-Etão vem, já estamos perdendo tempo demais. 

Depois disso, fechei lentamente a porta do quarto dos gêmeos e quando dei por mim, já estávamos no nosso. Luan fechou a porta com uma das mãos, me encostou nela com a outra e me prendeu com seu corpo, pude sentir seus calor, o cintilar dos seus olhos, o movimento da boca buscando um beijo e esse beijo não demorou a acontecer. Mas não foi um beijo qualquer, foi intenso, diferente, senti como se ele estivesse explorando minha alma apenas com aquele encontro de bocas e línguas nervosas. 

-Lembra da noite que nos casamos em Aruba? - Ele perguntou com voz rouca. 
-Como eu iria esquecer? - Meus dedos estavam puxando sua camisa para que ele não saísse de junto de mim. 
-Lembra da noite maravilhosa que tivemos depois? - Sua respiração estava mudando, o desejo começava afluir. 
-Perfeitamente. 
-O que acha de repetirmos, naquele estilo? - Agora me presenteou com um beijo no pescoço que me fez arrepiar. 
-Acho uma ótima ideia! 

Entendido o recado, me apressei em arrancar sua camisa, pois os jogos daquela noite só estavam começando. 


[Continua]




Sei que devem estar querendo me bater neste momento, pois parei na melhor parte...
hahaha'
Adoro fazer isso! 

Então vamos lá, 
Vó Amélia chegou, 
Nic lhe contou sobre os sonhos, 
ela ficou pensativa...

Um mês se passou, 
Nic se recuperou, 
Luan chegou, 
o trem esquentou, 
e até rimou! 
kkkkkk

QUEREM A CONTINUAÇÃO DESSA NOITE HOJE?

COMENTEM! 

Se eu ver que querem muito, 
postou outro mais tarde! 

Beeeeeeijos

Mayara
@Luansmyway

8 comentários:

  1. Mmmmmaaaiss a fic ta otima ta maravilhosa e eu quero outro capitulo hojeeeee porfavor bjs thays ...

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  2. Queroo outroooooooooooo.... tá lindooo

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  3. May,você sabe q é muita linda,gata,maravilhosa né?!Continua plmdds muié

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  4. aaah quero muitoooooooooooo outro hahah @tantoamorls - manu

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  5. Continuuuua *--*
    Glycia

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      16) Data de nascimento;
      obrigado,
    Sra. Elizabeth Patrick

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