Capítulo 168

Antes de começar, esse comentário me chamou atenção:

"Mayara nao fica sem postar hoje nao, vc posta dois em um dia e no outro nao posta hshuhdiii" 

kkkkkk' É sempre assim né? E quase que isso se repetiu hoje, maaaaaas, postei, apesar da demora! Em fim, me atrasei, me enrolei, perdão, boa leitura kkkkk (Ai vocês me conhecem tão bem) kkkkk' 

[...]

Depois que salvei Penélope das garras dos "gêmeos malvados", Luan sugeriu que fossemos a casa de seus pais pois estava com saudades. Então, antes de sairmos fui até o quarto dos gêmeos pegar sapatos para eles que estavam descalços até então e chapéus para se protegerem do vento. Enquanto fuçava nos armários deles a procura de algo que combinasse com as roupas que estavam usando, encontrei uma coisa que estava quase escondida e que eu não via a exatos 10 meses. 

Segurei entre minhas mãos os dois bonés, um azul o outro verde escuro, ambos tinham "Mini-DJ" escrito na frente, então, lembrei-me imediatamente do dia em que ganhei aqueles presentes, ou melhor, da noite em que Diogo seduziu a enfermeira e entrou sorrateiramente no hospital para me visitar logo depois que tive os bebês. Sorri por um instante lembrando do quão foi agradável aquele encontro, mas depois lembrei da visita que ele nos fez no dia do casamento, onde eu e Luan quase brigamos feio por causa dele. 

Olhei novamente para os bonézinhos, nunca tinha os usado nos bebês, uma que não serviam e outra que temia a reação de Luan se descobrisse tudo. Em fim, se não os usei até aquele dia, não seria nele que eu usaria, justo no dia da nossa reconciliação depois de uma grande briga. Então, os enfiei de novo lá dentro do armário e peguei duas toucas, uma cinza e uma preta, mini réplicas das que Luan costumava usar, peguei também os sapatinhos e desci. 

Assim, como se nada tivesse acontecido, coloquei também uma coleira em Penélope e fomos todos a "casa dos vovôs", lá, foi uma tremenda luta para que os pequeninos falassem novamente, mas acho que naquele dia eles não queriam mais falar, porém, se lambuzaram muito com bolo de chocolate que a vovó fez e todas as outras guloseimas. Contamos por alto como foi a viagem - Só as partes boas praticamente - E atribuímos nossa volta antecipada ao mal estar de Lorenzo, afinal, ninguém mais precisava saber daquela tempestade que felizmente passou. 

Mas em determinado momento, um assunto novo - e muito importante - entrou em pauta:
-Estão quase fazendo um aninho, vai ter festa? - Minha sogra perguntou segurando Henrique que estava sério como sempre, nada de sorrisos entre aquelas bochechas gordas. 
-Ah... Pra falar a verdade não pensamos nisso ainda. - Falei sem jeito. 
-Imaginei. - Ela riu de mim - Mas acho que eles iam gostar né bebê? - Ela tentava arrancar um sorriso de Henrique, mas nada. 
-É, seria uma boa. - Luan concordou, Penélope estava preguiçosa em seu colo. 
-Tem que ter, um ano não pode passar em branco! - Meu sogro se manifestou sacudindo Lorenzo que ao contrario do irmão era só sorrisos. 
-Ok, vocês venceram, vamos planejar uma festa. - joguei as mãos para o ar me dando por vencida. 
-Ótimo, sabe que vai ter toda a ajuda do mundo. - Dona Mari piscou para mim. 
-Aham, o que seria de mim sem a ajuda de vocês para os "eventos" desta família? - brinquei. 
-Vamos ter muitos doces, um bolo bem bonito, brinquedos, presentes, muitas criancinhas pra brincar... - Ela enumerava como se estivesse falando tudo aquilo para Henrique - O que é preciso fazer para esse menino sorrir? - Perguntou brincalhona - Mais que mal humorado! 
-Ih, ele é assim, não gosta de se socializar, ao contrario do outro, olha lá, todo dado. - Apontei para Lorenzo. 

Nesse momento Luan me entregou Penélope, levantou-se e pegou Henrique no colo:
-Para mim ele sorri não é anjinho? Da um sorriso para o papai da! - E como num passe de mágica o humor de Henrique mudou totalmente e ele se desmanchou em sorrisos. 
-Ah, isso não é justo. - Sua mãe reclamou. 
-Ele só sorri para mim e pras gatinhas né filho? Vamos convidar muitas bebêzinhas lindas para vocês já irem trainando. - Luan falava como um bobo. 
-Papá! Papá! - Lorenzo reclamou atenção dos braços de seus avó, estendeu as mãos para seu pai, querendo colo também. 

Nesse momento, vendo Lorenzo pedir colo, Henrique imediatamente virou-se para o irmão e disse "Não", certinho, com todas as letras, depois agarrou-se no pescoço de seu pai, como que não queria que Luan desse colo a Lorenzo. Fiquei chocada com aquilo, foi incrível aquela reação:
-Vocês viram isso? Viram? Ele disse "não"! Gente, já existe uma disputa de atenção, foi isso mesmo que eu vi? - Perguntei. 
-É, parece que sim. - Meu sogro respondeu sorrindo. 
-Calma aê filhote, papai já pega você. - Luan falou a Lorenzo que ameaçou chorar - Tem que dividir Henrique, é seu irmão. - Falou não como uma brinca, mas como um concelho, enquanto isso Henrique continuava atracado a seu pescoço. 

Fiquei alguns segundos refletindo naquela cena, naquele instante pareceu apenas "fofura de bebê", mas eu não queria que eles crescessem e continuassem daquela maneira, uma disputa de atenção não seria nada saudável, eles tinham que se amar incondicionalmente. Mesmo assim, tentei esquecer esses grilos e viver um dia de cada vez. 

Depois dessa ceninha, nos despedimos dos pai de Luan e prometi que ainda naquela semana me voltaria lá para conversar com dona Mari sobre a festa dos bebês. Depois disso, fomos caminhando lentamente pelo condomínio, mostrando algumas coisas aos meninos, como os pássaros, o verde, as casas, tudo que não fazíamos juntos pela falta de tempo. 

Quando chegamos em casa já era finzinho de tarde, ficamos por ali, com os babys até a hora do jantar, jantamos todos juntos e depois Luan teve de fazer algumas ligações de trabalho, quando terminou já eram 21:00 da noite, fomos dar banho nos gêmeos - nem preciso dizer que foi uma farra só - e depois vestimos seus pijamas. A partir dali era chegada a hora do ritual noturno de todos os dias. 

Quando Luan estava fora e eu os colocava para dormir sozinha, sempre lia alguma histórinha para eles, mesmo que talvez ainda não entendesse muito, eu sempre disse que os incentivaria a gostar de leitura desde sempre. Já quando Luan estava presente, cantava para que eles dormissem, todas as vezes, era lei. Então, naquela noite não foi diferente, os levamos para o quartinho, os colocamos em seus devidos berços, depois nos sentamos entre os berços como era de costume, Luan com o violão em punho, eu como espectadora também. Pra falar a verdade, as noites em que ele estava em casa eram as minhas preferidas, assim, podia ouvi-lo cantar como um anjo, assim como os gêmeos também. 

Então ele começou a tocar e cantar uma melodia doce, calma para nos transmitir tranquilidade. Por incrível que pareça, os meninos escutavam quietinhos, ambos deitados de ladinho, cada um com sua mamadeira em punho, com os olhos voltados para o pai. Assim, Luan os embalou por alguns minutos, até que o soninho foi chegando,chegando, os olhinhos se fechando, os sonhos entrando... Os meus olhos também se fecharam, mas para ouvir melhor aquele som tão divino, e entre os pensamentos, me perguntei como pude censurar Luan como pai? Ele era tão perfeito, provou isso aquele dia e eu só tinha que agradecer, mais nada. 

Então, depois do ultimo acorde, abri novamente os olhos e percebi Lorenzo e Henrique no sono dos anjos, então, nos levantamos e os olhamos um pouquinho, depois partimos para nosso quarto. 

-Da pra perceber como eles amam quando você os coloca para dormir. - Comentei quando chegamos ao nosso quarto. 
-Eu amo também, amo cantar para eles. - Ele sorriu de canto. 
-Você é um excelente pai, desculpe se eu disse o contrário e... - Falei enquanto me aproximava, ele tomou minhas mãos e fez com que eu parasse de falar. 
-Esqueça isso. Vamos seguir em frente ok? - Me olhou com toda a sinceridade do mundo. 
-Ta, eu te amo muito. - Sorri sem graça. 
-Eu também te amo. - Então ele me puxou para um abraço apertado, me beijou na bochecha e me olhou novamente - Tenho que mostrar dia após dia que sou um bom pai, e vou fazer isso. 
-Vai sim. - Acariciei seu rosto. 
-Mas chega de toda essa conversinha melosa! - Nesse momento ele me rodopiou e me abraçou de costas, cheirando meu pescoço - Você me deve algo? Lembra? - Sussurrou de maneira sedutora. 
-Ah, como esquecer? Pensei nisso o dia todo. - Virei-me para ele mordendo os lábios, ele sorriu. 
-Então vem porque eu tô cheio de saudade. 

E assim, iniciou-se mais uma noite de amor... 

[Continua]

lálálálá (8

haha' 

Pensaram que eu não ia postar né? 

Mas aqui estou com um capitulo fofinho *-*

Foi apenas um pequeno atraso... 

Mas eu sempre volto meus amores ;)

Gostaram? 

Repararam no comecinho que Nic encontrou os bonés que Diogo deu ao gêmeos?

Lembravam-se disso? 

Será que esses bonés ainda vão render alguma polêmica em? 

hahaha'

No mais, momento em família, 

tudo lindo, 

tudo belo, 

 e agora o amor do casal que nunca pode falar né? 

Continuo ou não? 

Romantismo?

Em? Em?

Quero ver gás nesses comentários, 

fantasminhas apareçam! 

Por hoje é só...

Beijokas

Mayara

@Luansmyway