Capítulo 138

Segundo capítulo da noite ;) 

[...]

-Esses bonés? ...  É, Vieram me entregar, disseram que foi Diogo quem deixou na portaria ontem. 

Respondi, ou melhor, menti para Luan, tentando ser o mais convincente possível. Eu tinha uma tia, que dizia que " A mulher que conta tudo ao marido é uma idiota, tem coisas que não devemos contar a nossos maridos. Se você pode evitar um conflito, para que enfrentá-lo?" e de certa forma ela tinha razão. Eu não estava cometendo um pecado, só evitando um conflito que com certeza ia acontecer se Luan soubesse que Diogo esteve comigo.

-Ele não entrou aqui? - Ele perguntou desconfiado, sua sobrancelha estava arqueada de um jeito lindo, a linha da boca reta esperando uma resposta. 
-Não, não sei porque, você sabe? - joguei a verde.
-Não, não sei. - HÁ! olha ai, ele também não me contou que barrou a entrada de Diogo no hospital - Mas, melhor assim. - Senti uma sombra de sorriso em seu rosto. 

Olha ai, chumbo trocado não doí, eu não lhe contei que falei com Diogo, ele também não me contou que se encontraram e que ele vetou sua entrada. Assim, ficamos quites, mas eu esperava de coração que ele não me escondesse mais nada, iria ficar mais atenta a partir de agora. 

-O que as fãs estão falando da foto? - perguntei para mudar rápido de assunto.
-Ainda é cedo, elas não acordaram, - Ele sorria olhando o celular - aliás, acordar essa hora todo dia tá sendo difícil em, mas tudo por vocês. - Ele sentou-se ao meu lado. 
-Achou que ia ser moleza essa coisa de pai é? Vai ter que se sacrificar agora Luan Santana. - Brinquei.
-Eu estou adorando, estava pensando aqui, temos que tentar uma menina! - Ele tocou o queixo. 
-Me deixa ao menos sair daqui? - Perguntei indignada - Daqui uns 10 anos conversamos sobre isso. - Ele riu de mim. 
-Tô brincando, mas quero uma menina sim, até duas, já pensou? 
-Vou ignorar esses comentários, que tal segurar um desses aqui porque meus braços estão cansados e eles já terminaram de mamar. 

Lhe entreguei Lorenzo e fiquei com Henrique no colo. Eles estavam com as pulseirinhas com seus nomes e meu nome, mas olhando assim, eram tão iguais, mas tão iguais que se tirasse aquela pulserinha eu nunca ia saber quem era quem e me perguntei como seria quando fossemos para casa:
-Eles são muito idênticos, olha só. - Falei. 
-São mesmo, mas só por enquanto eu acho, depois muda um pouquinho ali, um pouquinho aqui... 
-Não vou saber quem é quem quando chegar em casa. 
-Claro que vai, a mãe sempre sabe. - Ele riu de mim. 
-Ah ta, quero só ver. 
-Que loucura isso né? Quando eu ia imaginar estar assim, segurando um filho meu. - Luan falava deslumbrado, seus olhos brilhavam mais que o sol. 
-Pois é, muita loucura. Mas eu me sinto completamente mãe já, é como se minha vida dependesse deles agora, é incrível o tamanho do amor. - Confessei.
-Sei exatamente como é. - Ele sorriu - Ei carinha, acorda ai vai, deixa o papai ver seus olhinhos. 
-Dorminhocos - Falei com voa de bebê - Dorminhocos lindos da mamãe. 
E assim ficamos "lambendo nossas crias"  por um bom tempo, a cada dia que passava, Marcela deixava eles mais tempo com a gente, como se estivessem ficando mais resistentes, mais fortes e isso me orgulhava, estávamos vencendo. 

-Então meus queridos, hora de dizer tchau! - Marcela entrou no quarto batendo palmas. 
-Porque tudo que é bom dura tão pouco? - Perguntei manhosa.
-Calma mamãe, logo logo isso acaba. 
-Por falar nisso, quando vou poder levar os 3 para casa? - Luan perguntou. 
-Se tudo correr bem, daqui a mais uns 3 ou 4 dias. 
-Ainda? 
-Porque vocês são tão apressados? - Ela colocou a mão na cintura de uma maneira engraçada. 
-Ah, porque será né? - revidei fazendo careta. 
E assim, ela levou meu garotinhos embora e meu coração já apertou de saudade. 

Os 4 dias que Marcela falou se passaram, fiz uma série de exames e tudo estava aparentemente bem, eu tinha finalmente me livrado da pré-eclampsia como Marcela disse que ia acontecer depois do parto e isso foi motivo de grande alegria. Então, pude ir embora e levando comigo meus gêmeos. 

Era tarde, Luan veio nos buscar e na saída do hospital fomos atacados por milhares de flash's e repórteres querendo saber mais, apenas acenamos, colocamos os bebês em suas devidas cadeirinhas e partimos para casa. 

Quando coloquei os pés dentro daquela casa que eu também já considerava muito minha, senti um misto de alívio, conforto, sensação de missão cumprida, de paz e várias coisas boas. Toda a família nos esperava, tanto a de Luan quanto a minha e passamos aquela tarde toda paparicando Lorenzo e Henrique que agora já abriam os olhinhos curiosos por um pouco de tempo. 

No inicio da noite, meus pais e Antonela foram embora alegando que já tinham dado trabalho demais, não questionei. Enquanto jantava, fiquei prestando atenção em meus sogro e minha sogra, cada um com um bebê, completamente encantados, amando-os incondicionalmente, conversando, ninando, cantando para eles e foi aí que me senti mais acolhida do que já estava me sentindo. 

Fomos nos deitar cedo naquele dia, eu ainda tinha um pouco de dificuldade para andar e não podia fazer muita estripulia por causa da cesariana, mesmo assim, estava feliz. 

Colocamos os gêmeos no quartinho deles todo lindo e decorado e ficamos ali um pouco, olhando para eles:
-Dois anjinhos. - Luan comentou.
-Nossos anjinhos. - Completei.
-Já estou imaginando quando estiverem maiorzinhos, me chamando de papai, indo pra escola, aprendendo a tocar violão... - O sorriso dele era maravilhoso.
-Vamos pensar a curto prazo, que eles nos deixem dormir essa noite. - Brinquei o abraçando.
-Também. - Ele ergueu meu queixo para que o olhasse nos olhos - Vencemos! 
-Sim, vencemos porque estávamos juntos e eu só tenho a agradecer a você por todo o apoio, todo o amor...
-Não tem que me agradecer, eu tinha que fazer isso, vocês são minha família. Meu pai me ensinou que pela família a  gente fez tudo, e um dia vou ensinar isso para eles. 
-Eu sei que vai, você vai ser o melhor pai do mundo. - Sorri.
-O melhor marido também, ou se esqueceu do nosso casamento? 
-Claro que não me esqueci, você só terá que esperar eu perder esses 300 quilos que ganhei para entrar num vestido de noiva bem bonito. - Ele riu de mim. 
-Tudo bem, eu espero, embora ache que você é linda de qualquer jeito. 
-O amor é cego meu caro! - Brinquei de novo.
-Hum, mas que clichê, e ainda reclama de mim. - Ele fez careta e me deu um selinho. 
-Dizer que te amo também é clichê? - O apertei mais forte contra mim. 
-É, mas esse é bom de ouvir, quero ouvir para sempre. 

Então, nos beijamos com muito amor, carinho, sentimentos a flor da pele, emoção. Pena que não poderíamos passar daquele beijo, eu estava morta de saudades de seu corpo, de seu toque, mas isso podia esperar. Se eu tivesse seu amor, nada mais importaria, eu só queria estar com ele, ser dele, viver por ele, nada mais. 

Quando fomos para a cama, conversamos até o sono chegar e ele veio rápido, assim, dormimos abraçadinhos e não existia nada melhor do que sentir aquele calor de novo, aqueles braços me envolvendo e era ali que eu queria ficar para sempre. 

E parece que dormir ao lado de Luan tinha mesmo algo especial, pois me fez sonhar de novo com Cecília e Lorenzo...

[Continua]

Priscila leu minha mente com o negócio do presente do Diogo, fiquei com medo em! 
hahaha'
Mas em fim, 
capítulozinho pra descontrair, 
tô esticando os acontecimentos PORQUE EU NÃO QUERO QUE ACABEE!!!!
Chorem comigo!
Disse que ia colocar Cecí e Lorenzo nesse, 
mas deixei para o próximo 
para vocês ficaram com mais vontade de ler
lá lá lá

Não teve briga, 
prometo que faço uma briga depois
kkkk' 
Tem gente que gosta, eu sei, 
mas esse momento é de love. 

Nic e os João's já estão em casa, 
agora é tocar pra frente...

Maaaaaas, 
e o sonho?
em? em?

Não morram de curiosidade até amanha, 
obg, dnd
kkkkk'

Beijos
Mayara
@Luansmyway