Capítulo 59

Esse capítulo é dedicado para a Carolaine a pedido da Stephanie que fica abusando a coitadinha só porque ela se parece com a Nicolle no jeito, nos gostos, em fim, Carolaine, deixa a Stephanie de lado e aparece aqui nos comentário muié! haha' Te esperando em! Beijãão ;) 

[...]

Durante todo aquele dia no trabalho, fiquei me lembrando do sonho da noite anterior, onde a pobre Cecília sofreu um grave acidente - Num rio, viu, rios são perigosos! - e a imagem da água coberta de sangue não saia de minha mente. Eu queria saber o desfecho da história, o que aconteceria depois dali, e queria muito que a "bela menina" ficasse bem - Como se ela existisse de verdade. 

Também pensei muito nas coisas que Luan falou. Talvez, ele tivesse razão. Minha cabeça estava criando toda aquela história baseada nas informações guardadas em minha mente, como meu medo de água, minha preferencia pelo ar, os Girassóis - que de fato são minhas flores preferidas - e o amor daquele casal que certamente vinha dos meus sentimentos por Luan. Se pensasse por esse lado, tudo realmente fazia sentido, mesmo assim, eu ainda não estava totalmente convencida disso.

Mas deixando todos esses questionamentos de lado, lembrei que tinha prometido a ele começar a escrever a História de Cecí e seu aviador, então teria que fazer isso, não só porque Luan me pediu, mas eu também queria aquilo. Tudo ainda estava quase fresco em minha memória e se eu acrescentasse mais alguns detalhes, mais diálogos, desse um nome a cidade, colocasse mais alguns personagens e acontecimentos, aquela história tinha tudo para ser um bom livro. Então, decidi que começaria naquele dia mesmo. 

Quando cheguei em casa no fim da tarde, encontrei Penélope e ela já veio até mim, me reconhecendo. Brinquei um pouco com ela, lhe dei água e comida e depois comecei os trabalhos. Peguei meu notebook e dei inicio, começando pelo primeiro sonho que tive com Cecília e Lorenzo, o dia em que eles se conheceram. 

Fui escrevendo, escrevendo e nem vi o tempo passar, quando dei por mim já era noite e pior, faltavam exatos 20 minutos para Luan vir me buscar para o jantar em sua casa como combinamos. Larguei tudo e corri para o banho como um jato, quando ele chegou, eu estava quase pronta:
-E aí? Pronta? - Ele perguntou depois de nos beijarmos. 
-Quase, espera só mais um minutinho. - Corri de volta para o quarto enquanto ele foi pegar Penélope no colo - Desculpe, cheguei em casa e brinquei um pouco com a Penélope, depois comecei a escrever a história de Lorenzo e Cecília e perdi a hora. - Gritei de dentro do quarto.
-Ah, então quer dizer que você já começou a escrever? - De repente ele apareceu na porta do quarto com a cadelinha no colo.
-Prometi não foi? - Sorri enquanto colocava os brincos.
-Que bom,tô gostando de ver, tenho certeza que esse vai ser o livro mais vendido da história. 
-Você é confiante, admiro isso. - Fui até ele e dei um selinho.
-Tem que ser né? 
-Mas além de confiante é lindo, charmoso, cheiroso, perfeito, talentoso e muitas outras coisas... - O enchi de beijos por todo o rosto.
-Nossa, quantos elogios, o que você quer em? - Ele brincou.
-Você, pra sempre! 
-Já tem isso. - Ele me olhou nos olhos.
-Ótimo, agora vamos? Não quero deixar seus pais esperando. 
Mais uma vez nos despedimos de nossa pequenina e enfrentamos a imensa distância que separava minha humilde residência, do palácio do meu príncipe. 

Mais uma vez tive momentos agradáveis com a família de Luan, era incrível como eles eram simpáticos e receptivos. Jantamos, conversamos muito, até que Luan me chamou pra subir. 

Eu já estava ficando familiarizada com a casa, os móveis, e até com o quarto de Luan apesar de ter estado poucas vezes ali. Não era dos mais arrumados mas  também não era uma zona. Em cada canto tinha uma coisa que lembrava ele, fotos espalhadas, até algumas lembranças de fãs e é claro, o bom e velho violão ao lado da cama. 

Ele sentou-se com as costas na cabeceira, pegou o instrumento e começou a dedilhar alguma coisa familiar, em seguida, cantou baixinho:
-"É impressão minha ou o sol brilhou mais forte quando olhou pra mim, o brilho desceu das estrelas e no meu olhar ficou até o fim, é impressão minha ou metade do meu peito mora em você, se o mal chegar entro na frente pra te proteger..." - Ele me olhou nos olhos, sorri - "... Eu te amarei por mil e um motivos, vou perguntar baixinho ao pé do ouvido..."

E nesse hora ele largou o violão, veio até mim, me abraçou e cantarolou baixinho, bem perto do meu ouvido:
-"Promete que vai ser só minha, Que vai me entender num olhar, Promete que vai visitar os meus sonhos de noite a luz do luar? ... Promete ler meus pensamentos, Decifrar o meu coração, porque só assim vai saber que minha vida inteira está em suas mãos."
-Prometo, claro que prometo. - Respondi em mesmo tom. 
-É verdade quando digo que metade do meu peito mora em você, sabia? - Ele fez um carinho no meu rosto, me olhando nos olhos.
-Já você não ocupa só metade do meu peito, além de ocupá-lo inteiro, também tem a mente, o resto do corpo... 
-Não dá pra te dizer coisas bonitas, você sempre tem algo melhor pra dizer em cima. - Sorrimos juntos quebrando o clima.
-Ai desculpa, não faço mais. 
-Não, tô brincando, eu gosto de ouvir isso, me sinto amado. - Ele sorria gloriosamente, aquele sorriso tão meu.
-Que bom, também me sinto muito amada por você. 

Nos beijamos apaixonadamente depois de todas aquelas declarações. Depois disso, mexi um pouco mais nas coisas dele, sempre tentando descobrir mais e mais daquele homem tão perfeito. Até que chegou a hora de ir embora, afinal, no dia seguinte eu trabalharia e na noite passada não tinha dormido direito. Assim, me despedi de todos e Luan foi me levar de volta.

Ao chegar em casa, percebi que Luan já foi a procura de Penélope novamente:
-Hoje tudo está parecendo tão... normal. - Falei sorrindo.
-Como assim? 
-Ah, você veio aqui, me buscou e fomos jantar com a sua família, depois me trouxe de volta e agora está ai procurando a Penélope, tudo tão banal, tão normal, nada de glamour, paparazzis, Luan Santana. - Falei enquanto tirava os sapatos.
-Não tinha pensado nisso. Mas você prefere assim não é? Prefere quando eu pareço um cara normal. - Ele me olhou, não consegui decifrar sua expressão.
-Eu prefiro você, em baixo de holofotes ou não. Eu te amo como você é, com toda a bagagem que vem junto. Só comentei porque as vezes é estranho, eu, você, essas situações. - Me expliquei.

E quando fui caminhar até ele para dar-lhe um beijo, percebi que penélope tinha feito xixi no pé do meu sofá:
-Ah não, não não não Penélope! - Repreendi - Não acredito que você fez xixi no meu sofá. 
-Ela é um filhote amor, ainda não sabe que não pode fazer xixi ai. - Luan ria da situação.
-Mas... Isso é inaceitável! Vamos ter que dar um jeito, ela não pode sair fazendo xixi por ai assim. 
-Você tem que treiná-la Nicolle. - Enquanto Luan falava isso, a pequenina se aproximou de mim, a encarei severamente mas depois me derreti.
-Mais essa agora né Penélope. 

Luan continuou a rir da mim, e eu em fim relaxei, sentando ao lado dele no outro sofá. Nesse momento meu Celular tocou, era minha mãe:
-Oi mãe. - Atendi natural.
-E aí, quando vai trazer seu namorado aqui pra gente conhecer? - Ela já foi direto ao assunto, já tínhamos conversado sobre isso logo quando ela viu na internet que eu e Luan estávamos juntos, mas com a correria do dia a dia, acabei esquecendo de falar isso com Luan.
-Ai mãe, tô meio sem tempo, ele também... - O olhei de relance.
-Imagino, afinal, ele é um cantor famoso. Por falar nisso, Antonela está se gabando para todos que ela é cunhada do Luan Santana. - Rimos juntas.
-Antonela, manda um beijo pra ela. Mas eu vou resolver isso com ele mãe, vamos encontrar uma brecha e dar um pulo ai, prometo! 
-Tudo bem, não vou mais tomar sue tempo então, espero sua ligação, beijos, amo você.
-Beijos, te amo. 

Joguei o celular pra lá e me voltei pra Luan:
-Minha mãe quer saber quando vou te levar lá em casa. - Sorri sem jeito.
-Nossa, é verdade, tinha até me esquecido. - Ele falou divertido.
-Eu também, com tudo acontecendo, nem me lembrava mais disso. 
-Vamos encontrar uma brecha, talvez na semana que vem... 
-Pode ser. 
Depois disso, ficamos em silêncio, até que:
-Viajo amanha, ou seja, é nossa despedida. - Ele falou buscando minha mão.
-Não diga essa palavra, parece que você não vai voltar nunca mais. - Fiz careta.
-Eu sempre volto, você sabe. - Ele apoiou o queixo no meu ombro, falando perto do meu pescoço e me causando arrepios.
-não quero pensar que você vai embora, quero pensar que está aqui, agora, comigo, é isso que importa. 
-Te amo... - Ao ouvir isso o olhei nos olhos.
-Eu que te amo. 

Daí nos beijamos com paixão. Ele fez com que eu me deitasse no sofá ficando por cima, então pude sentir o calor de seu corpo no meu mais uma vez, tão forte, tão protetor, tão meu. Rapidamente minhas mãos deslizaram por dentro de sua camisa até eu conseguir tirá-la, sem pressa. Mais um beijo ardente. Ele me olhou nos olhos e com as pontas dos dedos, começou do rosto, foi descendo pelo pescoço, clavícula, cintura, coxa e lentamente ergueu meu vestido também conseguindo se livrar dele. Um sorriso. Nos abraçamos como se quiséssemos nos fundir em um só, inalei seu cheiro o máximo que pude enquanto o sentia mordiscar minha orelha. Olhos nos olhos. Mais um beijo apaixonado aconteceu e depois dele Luan me pegou no colo, me levando até a cama, me colocou sobre ela  com todo o carinho do mundo e veio por cima de mim mais uma vez. Segurei seu rosto com as mãos e o beijei de novo, depois arranhei sua nuca de leve e senti que ele se arrepiou. Mais sorrisos. E com toda calma e delicadeza do mundo, o resto da roupa de ambos se foi, e o amor aconteceu, lento, carinhoso, mas ao mesmo tempo intenso, concreto. 

Com ele nunca tinha mesmice, rotina, tudo era sempre novo, diferente, melhor. Meu corpo já estava mais que acostumado aos seus carinhos, ao seu calor, e nada me fazia mais feliz do que poder estar presa nos braços dele, sem esforço nenhum para sair dali. Eu o amava, ah como eu o amava e quando estávamos na cama, durante o bailar dos corpos que acontecia em perfeita sincronia, eu podia mostrar e sentir todo aquele amor que havia em nós. 

Mas naquela mesma madrugada, depois de me satisfazer por completo, ele se foi. E embora meu peito tivesse  sido invadido pelo velho sentimento de que ele não ia voltar, suas palavras ecoavam em minha mente - "Eu sempre volto, você sabe." - e era isso que me fazia acreditar que ele voltaria, voltaria para mim, para o nosso amor. 

E quando finalmente consegui pegar no sono, mesmo sentindo a falta dele ali comigo, veio a surpresa: Sonhei mais uma vez com Lorenzo e Cecília, embora, eu nunca tivesse sonhado dois dias seguidos com eles. Talvez, isso aconteceu porque não parei de pesar nessa história e agora eu estava prestes a  descobrir sua continuação...

[Continua]

Apareci! \õ/ 

kkkkk'

Desculpem por ontem,

É que minha amiga me emprestou um livro muito, mas muito foda,

Ai comecei a ler ontem de manha e não consegui mais parar!

kkkk'

Depois vou mencionar ele aqui na história pra vocês lerem também, 

é demais.

Em fim, quanto a nossa história...

Nic começou a escrever o bendito do livro, 

na verdade, não é bem isso, ela só esta escrevendo a história de Lorenzo e Cecí, como se fosse um esboço.

Muito, muito amor entre ela e Luan, sempre lindos.

Maaaaaas

Para os amantes e curiosos que estão loucos para saber o que aconteceu com Cecília depois do acidente, Próximo capítulo vem mais um sonho.

~~Aguardem~~

Beijos

Mayara

@FCAsCoelinhasLS