quarta-feira, 7 de maio de 2014

Capítulo 102

[...]

40 graus de febre, dor de cabeça, dor por todo o corpo, uma moleza insuportável e uma pontada forte na barriga. Espera, essa pontada era um sintoma novo. A dor já começou lancinaste, senti vontade de chorar naquele momento, então, imediatamente liguei pra Ju e a única coisa que consegui dizer foi "Corre aqui, tô passando muito mal." 

Dentro de dois segundos ela estava em minha frente, extremamente preocupada:
-Meu Deus do céu, você está queimando em febre Nicolle! Vem, vamos pro carro, vou te levar no hospital, consegue andar? 
Tentei dar um passo, mas as dores eram muitas, então Ju chamou seu irmãos Athos e ele me carregou até o carro, assim, fomos os três juntos para o hospital. 

O caminho todo, tive que sofrer de dor e escutar Juliana reclamar que devíamos ter ido ao médico no dia anterior enquanto Athos me defendia mandando ela calar a boca e andar rápido. Assim, chegamos ao hospital que nosso plano de saúde podia cobrir e com o escândalo que ela fez na recepção gritando que era uma emergência, eu rapidamente fui atendida.

Comecei a perder os sentidos enquanto gemia de dor, tudo aquilo parecia um pesadelo. Meio inconsciente fiz vários exames rápidos e nem pude protestar com as agulhadas que levei, depois disso, apaguei por completo, sem saber se acordaria ou não. 
...
"Correria, várias mulheres amontoadas dentro de um quarto, gritinhos, gargalhadas e muita animação, era assim que as amigas de Cecília e da mãe dela a estavam preparando para o casamento. Bianca, melhor amiga de Cecí era a mais animada de todas:
-Ah, nem acredito que vocês vão se casar e que eu contribui para isso. - A ruivinha dizia orgulhosa. 
-Somos eternamente gratos a você, não é atoa que será a nossa madrinha de casamento. - As amigas deram as mãos. 
-Eu sei, pena que vou ficar para titia não é? - Bianca fez bico. 
-Não diga isso, sei muito bem que anda conversando com Pedro, companheiro de Lorenzo, está me escondendo coisas não é dona Bianca? - Cecília agora cochichava para que ninguém as ouvisse, sorriram juntas.
-É apenas conversa, por enquanto. - Ela admitiu.
-Ele estará no casamento hoje, será padrinho de Lorenzo, aproveite a oportunidade. 
-Pode deixar. - As duas se olharam por um instante - Você está divina, uma verdadeira princesa. Desejo toda a felicidade do mundo a vocês amiga! 
-Obrigada, obrigada mesmo. - Se abraçaram emocionadas.
-Bianca! Não vá fazer cecília chorar e ficar toda inchada! -  A mãe de Cecí reclamava sorrindo. 
-Não vou. 
E assim, terminaram a produção de Cecília com apenas meia hora de atraso, então, sem esperar mais, partiram para a igreja todos juntos. 

Boa parte da cidade tinha sido convidada para o casamento, afinal, o pai de Cecília era comerciante e conhecia quase todo mundo do lugar. A família da menina também tinha vindo em peso, os 3 irmãos com suas esposas e filhos e outros parentes mais distantes. Já Lorenzo, contou que não tinha família, era filho único e seus pais morreram num incêndio na casa onde moravam enquanto, ele, ainda garoto, estava fora de casa. Desde então Lorenzo se criou sozinho, no mundo e virou aviador, era uma triste história.

Mas aquele dia não era de tristeza, e sim, de muita alegria. A igreja estava cheia, toda decorada com girassóis como Cecília queria e o noivo já estava em seu posto, tão ansioso que chegava a suar, até que as portas se abriram e de lá surgiu ela, sua bela Cecília, tão linda quanto qualquer maravilha da natureza.

Cecí usava um vestido volumoso, ajustado na cintura, com uma calda enorme e luvas, uma verdadeira princesa. E Lorenzo, ficou mais que maravilhado ao vê-la tão linda, sem esquecer de mencionar que ele também estava impecável, de fraque, com um cravo branco no peito, o mais lindo de todos. 

Quando Cecí finalmente chegou ao altar, cumpriram todas as formalidades, ele lhe deu um beijo sereno na testa, depois lhe olhou por um instante e sorriu, dizendo:
-Você está mais que linda meu amor. 
-Linda para você. - Ela respondeu com olhinhos brilhantes.

A Cerimônia correu perfeitamente, Cecília se emocionou muito, principalmente na troca de alianças, onde Lorenzo exibiu um belo par de alianças de ouro amarelo, com seus nomes gravados. Na dele tinha "Cecília, meu eterno amor" e na dela "Lorenzo, meu eterno amor". Eram a coisa mais linda e delicada do mundo. 

Terminada a Cerimônia, quando já eram finalmente marido e mulher, teve a tradicional chuva de arroz e depois, partiram para a festa, num salão alugado ali perto. O pai de Cecília fez questão que tudo fosse do bom e do melhor, afinal, estava casando sua única filha mulher e Lorenzo, pensava da mesma forma, tudo para sua bela menina tinha que ser perfeito, por isso, aquelas alianças trabalhadas tinham custado uma fortuna. 

A festa foi muito alegre e cheia de fartura para todos os convidados, teve a tradicional valsa dos noivos onde Cecí e Lorenzo puderam conversar um pouco:
-Esta feliz, Cecília Ferraro? - Ele a chamou com seu sobrenome.
-Radiante! - Ela admitiu com uma largo sorriso e ele a rodopiou - E você? 
-Agora sim, encontrei a felicidade.

Depois da dança, cortaram o bolo, brindaram, Cecí jogou o buquê, festejaram um pouco mais, até que chegou a hora de partirem para sua viagem. A principio, Lorenzo disse que queria ir a praia, mas depois do acidente que sofreu no rio, Cecília tinha ficado muito receosa e até com medo de entrar na água de novo. Então, mudaram para uma pousadinha aconchegante na serra, onde ficaram em paz, curtindo seu amor. 

A pousada era numa cidade próxima, e para delírio dos que estavam ali, Lorenzo e Cecília iriam no avião do rapaz, tudo já estava pronto e autorizado para isso, mas Lorenzo tinha uma surpresa. Quando chegaram a pista de decolagem, a cauda do avião estava coberta, foi então que ele disse:
-Fiz uma coisa para você. 
-O que é? - Ela estava mais que ansiosa.
Então, Lorenzo descobriu a cauda do avião e lá estava escrito em letras grandes e pretas, o nome "Cecília". A moça quase caiu para trás quando viu aquela homenagem tão linda:
-Juntei meus dois grandes amores, voar e você. - Ele explicou.
-Meu amor, que coisa mais linda, eu adorei, amei, de verdade, Obrigada! - Ela se jogou nos braços dele para dar-lhe um beijo de agradecimento.
E depois desse mimo, embarcaram, cortando o céu da cidade rumo a sua Lua de Mel. 

Cecília já estava mais acostumada com o voo, agora adorava, se sentia livre, Lorenzo, a mesma coisa. Então, rapidamente chegaram a outra cidade, "guardaram o avião" e seguiram de táxi até a pousada, deram seus nomes, pegaram as chaves e subiram. 

Quando estavam finalmente no quarto, Lorenzo trancou a porta e virou-se para ela que admirava o lugar, até que seus olhos encontraram os dele que disse a velha frase:
-Em fim, sós. - Sua voz era sedutora, mesmo assim, Cecília riu dele. 
Ela caminhou até ele, passou os braços pro seu pescoço e disse:
-Meu marido. 
-Minha esposa. - Ele repetiu seu gesto.
-Não, ainda falta uma coisa para eu ser completamente sua. 
E ao dizer isso, se beijaram com todo o amor do mundo..." 
...
Eram mais ou menos 14:00 da tarde quando ouvi meu celular tocar. Eu tinha acabado de acordar e ainda estava meio sonolento, mesmo assim, sorri achando que era Nicolle, mas me surpreendi ao ver o nome de Ju no visor, mesmo assim, atendi:
-Oi Ju! - Falei animado.
-Luan? Onde você está? - Ela parecia nervosa demais.
-Estou numa cidade do Rio Grande do Sul, porque? 
-Bom... É que... Ai, não vou fazer rodeios. Desde ontem, a Nicolle esta se sentindo mal, com febre, muitas dores e eu insisti que ela viesse ao médico mas você a conhece, não quis. Tomou uns remédios em casa, disse que ia ficar bem, mas hoje, ainda a pouco, ela me ligou, fui até ela, estava passando muito mal, mal conseguia andar, então eu a trouxe para o hospital. 

Acordei completamente naquele momento. Nicolle estava no hospital, mal conseguia andar, mas ela não me disse nada. Fiquei sem chão naquele momento, mas consegui perguntar:
-O que ela tem?
-Os médicos fizeram uma série de exames, não me deixaram mais vê-la, ainda estou esperando notícias. - Ju admitiu, derrotada.
-Meu Deus, o que você acha que ela tem? Será que é grave? - Me desesperei.
-Não sei, está tudo muito estranho, ela sente aqueles sintomas de dengue sabe? Febre, dor no corpo, moleza, mas não sei, pode não ser, pode ser mais que isso, eu realmente não sei... Mas achei que deveria te avisar. 
-Fez bem. Vou praí assim que conseguir. Quando falar com o médico, por favor me liga? 
-Ligo sim.
-Obrigada e cuida dela ta? Vou fazer o possível para chegar ai o mais rápido. 
-Tudo bem. Tchau.

Depois que desliguei, não sabia bem o que fazer, só sabia que tinha que ir até Nicolle, o mais rápido possível, mas eu tinha um show naquela noite, não podia decepcionar meus fãs, sabia que tinha minhas obrigações, mas por outro lado, a mulher que eu amo estava num hospital e eu sequer sabia o que ela tinha. 
...
Enquanto eu "dormia" e sonhava com Lorenzo e Cecília, Ju ligou para Luan, em seguida falou com o médico que lhe deu meu diagnóstico. Ju ficou bastante surpresa com o que eu realmente tinha e o médico lhe disse que eu poderia acordar a qualquer momento, então, falariam comigo juntos. 

E assim aconteceu, por volta das 15:00 acordei, estava com um soro em uma das mãos e esparadrapos por todo o braço, certamente para tapas os buracos feitos com as malditas agulhas. Em minha frente estavam Ju, com uma cara de enorme compaixão e o médico, sem expressão alguma:
-Nicolle? Como se sente? - Ele me perguntou, era parcialmente jovem, talvez tivesse uns 35 anos, pele morena, cabelos negros. 
-Zonza, ainda com um pouco de dor, mas bem menos que antes. Quanto tempo eu dormi? - Perguntei em voz baixa.
-Uma hora e meia aproximadamente. - Ju quem me respondeu - Este é o doutor Adriano, ele quem cuidou de você. 
-Então doutor Adriano, o que eu tenho? - Fui direta.
-Bom, você está com um tipo de exaustão muscular, os sintomas são bem parecidos com os da dengue, ou da gripe, mas não é nenhuma dessas duas coisas. - Eu não sabia direito o que era essa coisa de "exaustão muscular" mas ele continuou - Encontramos em seu organismo algumas substâncias, sua amiga disse que você se alto medicou, isso agravou a situação. Não por conta da exaustão muscular, mas por causa do bebê, você estava quase abortando quando chegou aqui. Felizmente, agimos rápidos e conseguimos salvar seu bebê. 
-Bebê? Que bebê? - Impulsionei meu corpo para a frente tão rápido que fiquei tonta, que história era aquela de bebê? 

Continuei olhando para Ju e para doutor Adriano, esperando uma resposta. 


[Continua]




Lá Lá Lá
Tem um bebê
Lá Lá Lá (8
kkkkkkk'

E aí meus amorzinhos, 
Nic piorou, foi pro hospital, lá sonhou com o casamento de Lorenzo e Cecí que foi lindo, 
(mas como eu sou muito mal parei bem na parte boa hahahaha')
Não se preocupem, a primeira vez deles vai ser contada no próximo sonho. 
Vão ter que esperar! 
haha'

Mas ai, 
Ju contou pra Luan, 
Nic acordou, 
o médico disse o que ela tem, 
uma doença e um bebê.
O que acharam disso? 
Como Nic vai reagir?
E Luan?
ME AGUARDEM!

MAIS UM CAPÍTULO MAIS TARDE, 
quero ver todo mundo aqui pra ler!

Comentem muito...

Beeeeeeeeijuu
Mayara
@Luansmyway

8 comentários:

  1. ai meu Deus um bebe q Lindo espero q o Luan goste e q essa doença não seja nada grave... esperando ansiosamente pelo próximo cpt......

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  2. Vou te confessar uma coisa nao li uma parte que parece ceci e lorenzo gosto so do lu e dela kkkkk fico tao a ansiosa que pulo a parte da ceci e lorenzo :x desculpa ;/

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  3. Ahhhhhhh morrida aqui Nicole gravida ai q fofo pfv sem brigas por enquanto kkkk

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  4. Ahhhhhhhhhhhh um bebê ,que fofo :))

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  5. Eu não sei , mais eu sonhei com essa fic e sonhei também que a Nic ficava gravida ! Ok ! Você lê mentes ?! Entra nos sonhos das pessoas ?! Desde de quando tem esse poder ?! Continua lindona ❤️ @_meuanj0ls

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  6. aaaah um bebeeeee, eu ja sabiaaaaaaaaaaaaaaaa!! ameeeeei
    julia @fcnegas_dols

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  7. amooooooooooooreeeeeeeeeeeee posta outrooooooooooooooooooooooo

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  8. Ela vai surtar! kkkkk

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