sábado, 10 de maio de 2014

Capítulo 106

O capítulo de hoje, é dedicado a lindona @Monickars, minha "nova amiga" e "nova leitora" que me banhou com palavras lindas sobre mim e sobre a Fic nos comentários do último capítulo, e que eu já agradeci no Twitter, mas estou agradecendo de novo aqui. ;)
Ela não pediu essa dedicatória, mas eu quis fazer mesmo assim porque ela merece haha'
Espero que goste gatinha, e que não me abandone em! Beijãão *---*

[...]

O clima daquela tarde de segunda feira estava parcialmente quente, com algumas nuvens no céu. Então, sentamos todos na parte de fora da casa, na sombra, onde a brisa estava um pouco mais fresca. 

Luan contava animadamente a seus pais sobre a experiência que tínhamos vivido a pouco, o quão emocionante tinha sido e como era estranho de ver o bebê (que ainda não parecia bem um bebê) naquele monitor. Parece que ele tinha prestado atenção nos mínimos detalhes, contou aos pais sobre as 5 semanas e que na próxima consulta ouviríamos o coração. Eu apenas concordei, falei pouco, mas estava orgulhosa e feliz vendo o entusiasmo dele que era o mesmo de seu pais ouvindo tudo atentamente, mas não se sua mãe, que permaneceu neutra, dando um sorriso ou outro, assim como no hospital:
-Liguei para Bruna pra contar a novidade, ela ficou eufórica.  - Amarildo falou a Luan.
-Tenho que falar com ela depois. 
-E você Nicolle, já contou a sua família? - Marizete se manifestou naquele momento.
-Não... - Me encolhi - Tenho que fazer isso pessoalmente, talvez nesse fim de semana eu vá até lá. 
-Como acha que eles vão reagir? - Ela insistiu.
-Sinceramente? Não faço ideia. - Encarei o chão. 
-Isso me fez lembrar que nós ainda não nos conhecemos, as duas famílias! - Meu sogro falou entusiasmado - Que tal um encontro? Um churrasco? Afinal, vamos ser todos a mesma família a partir de agora. 
-É verdade, vamos organizar né amor? - Luan se dirigiu a mim.
-É, com certeza. - Sorri amarelo. 

Até então eu tinha estado tranquila, mas quando o assunto me lembrou de minha família, fiquei nervosa novamente. Mas o que eu tinha plena certeza, é de que antes de contar aos meus pais e minha irmã sobre a gravidez, tinha que ver vó Amélia, o mais rápido:
-Vou buscar um suco para nós. - Dona Marizete levantou-se.
-Eu ajudo. - Fiz o mesmo movimento, ela me olhou, mas não contestou. 
Eu achava que estávamos precisando de uma conversa, nem que seja para ela me dizer que me achava uma golpista ou coisa do tipo. O fato é que ela não estava feliz, e isso estava me incomodando.

Chegamos em silêncio a cozinha, enquanto ela pegava a jarra de suco na geladeira, me indicou onde ficavam os copos e peguei-os, então, tomei coragem e falei:
-É... Dona Marizete, tem alguma coisa pra me dizer? 
-Como assim? - Ela foi de novo até a geladeira pegar gelo.
-Sobre tudo, sobre a ... gravidez. Eu sinto que está um pouco... incomodada. - Procurei bem as palavras.

Serena como sempre ela colocou os cubos de gelo dentro do suco, minha gargante secou:
-Eu sou aquele tipo de mãe que acha que os filhos nunca vão crescer. Eu olho pro Luan e ainda vejo um menininho, apesar de quem ele é e de tudo que aconteceu em nossas vidas. - Ela caminhou novamente, foi até o armário e pegou alguns biscoitos - Não é nada contra você, acredite, eu gosto muito de você, sempre digo isso a Luan. Acho você uma mulher discreta, inteligente, correta, de família,além de muito bonita... Também trabalha, se sustenta sozinha e não se aproveita, se é que me entende. - Afirmei com a cabeça - Exatamente como eu sempre sonhei para ele.

Em seguida ela pegou um recipiente de plastico e colocou os biscoitos la dentro, então, me olhou de novo:
-Mas um filho... Um filho é uma coisa grande demais, até mesmo para dois jovens maduros como vocês. Eu sei que ninguém planejou, ninguém esperava por isso, pelo menos não agora. Eu sempre quis que Luan fizesse as coisas do jeito certo, conhecesse uma moça boa, namorasse por um bom tempo para ter certeza se ela era mesmo a escolhida, depois se casassem, aproveitassem mais um pouco, para finalmente virem os filhos. Então me preocupo, vocês se conhecem a tão pouco tempo, esses dias mesmo estavam brigados achando que era para sempre, ambos no auge de suas vidas, cheios de planos, cheios de sonhos que agora vão ter que ser interrompidos. 
-Ele não precisa deixar de fazer nada por minha causa, nem pelo bebê. - Me defendi? Foi isso? Ela estava realmente me atacando? Não sei, só falei. 
-Mas ele vai deixar. Acredite. E de certa forma eu até me orgulho disso, pois se fosse outro, teria fugido da responsabilidade. Lhe mandaria a penão todos os meses mas não deixaria de viver para se prender a um filho. Mas ele não vai fazer isso, porque ele é um homem de verdade.
-Ele é. - repeti.
-O fato é que, não é porque não gosto de você, ou desse bebê, é... meu neto, Meu Deus, não imaginava que fosse dizer isso tão cedo. - Ela sorriu - Eu só estou tentando digerir, processar, eu sou assim mesmo. Isso não quer dizer que não vou dar meu amor a vocês. Mas tenho medo do quem vem agora Nicolle, o que pretendem fazer? Vão ficar como estão, criando um filho e casas separadas? Vão passar a viver juntos? E se fizerem isso, vou ver meu filho menos anda do que vejo agora? ... Viu? Uma coisa puxa a outra, que puxa a outra, é nisso que estou pensando. 
-Não conversamos sobre isso ainda. Acho que eu não estou querendo falar disso ainda, uma coisa de cada vez. - Admiti.
-Você precisa de um tempo para aceitar e tomar as decisões, eu preciso de um tempo para aceitar e me acostumar, só isso. - Fazia total sentido - Meu Marido e Luan estão tranquilos e eufóricos porque para eles é totalmente diferente, nós mulheres temos outra visão das coisas, você sabe. 
-É verdade...

Fiquei refletindo sobre aquelas palavras e quando dei por mim ela já estava atravessando a porta da cozinha com a jarra de suco em uma mão e os biscoitos na outra, dizendo:
-Você vem ou não? 
Despertei, peguei os copos e a segui.

Tomamos o suco enquanto minha mente fervia pensando na conversa com minha sogra. Olhei para Luan sorridente, depois para ela. Sabia que aquilo ficaria entre nós e isso era bom. 

Passei a tarde toda na casa de Luan e jantei por lá também. Mas na hora que decidi vir embora:
-Fica, dorme aqui! - Luan pedia manhoso, de um jeito que sabia que eu não recusaria, mesmo assim, fui forte. 
-Não amor, já passamos o dia todo juntos. Você tem que curtir um pouco sua família também. - Maneei a cabeça para o lado e lembrei-me da conversa com dona Marizete.
-Você é minha família. - Ele falou como se aquilo fosse óbvio demais - Não quero te deixar sozinha depois de tudo que aconteceu. 
-Uma hora vou ter que ficar sozinha, ou vai largar sua carreira para cuidar de mim? 
-Não. Mas enquanto eu posso, cuido de você. - Ele tocou a ponta do meu nariz. 
-Vou sobreviver uma noite sem você, aliás, já passei por muitas né? - Brinquei.
-Argh, porque você é tão teimosa? Se ficar aqui, cuido de você e aproveito minha família, simples.
-Não quero ser abusiva Luan...
-Não tem como ser mais abusiva do que engravidar de mim. - Ele brincou me cortando. 
-Ah, então é isso que você pensa? - Fingi estar ofendida.
-Não, brincadeira. - Selinho.
-Justamente porque já até engravidei de você, não quero mais abusar. - Continuei na onda dele.
-Ah, mas nós temos "coisas" pra fazer, se é que você me entende... Passei uma semana sem você, tô com saudade. - Ele falou ao pé do meu ouvido, me arrepiei por inteira, ele ia me vencer.
-Tudo bem, você me leva em casa, fazemos essas "coisas" rapidinho e você volta. - Falei completamente embriagada de paixão, só de ouvir aquela frase.
-Combinado. - Os olhos dele brilharam. 

E assim executamos, me despedi dos pais dele e fomos em meu carro, para voltar, Luan ligaria para "Rober - o amigo de todas as horas" e todo mundo ficaria feliz. 

Chegamos rápido por obra de um milagre, ou talvez o universo estava a nosso favor naquela noite. Entramos em minha casa faiscando de desejo e depois de um beijo quente e demorado, ele me perguntou:
-Tem certeza que esta bem pra fazer isso? - Me olhava nos olhos, tirei sua camisa.
-Agora que você pergunta? - O beijei de novo - Estou ótima.
-Tem certeza? - Ele me perguntou entre beijos e depois tirou minha blusa num gesto rápido.
-Ah Luan, você fala muito. - Perdi a paciência. 
-Ah é? Então tá, chega de falar. 
E depois de dizer isso ele me suspendeu no ar, prendi minhas pernas em volta de seus quadris e nos beijamos de novo. Ah, como eu estava com saudades daquele corpo quente no meu, ficar uma semana sem ele era quase a morte. 

Quando percebi já estávamos no quarto, ele me colocou delicadamente na cama e ali o amor aconteceu mais uma vez, e foi como se nunca tivesse acontecido entre nós. Tão mágico, tão único, tão nosso. Todo o fogo do inicio deu lugar a um romantismo imensurável da parte dele, estava me tocando como se eu fosse algo muito preciso e pudesse quebrar a qualquer momento, com certeza por tudo que aconteceu. Mas eu gostei, ele sempre era incrível, a sua maneira e a cada momento eu podia descobrir mais sobre aquele homem tão maravilhoso. 

No fim, quebrei totalmente o clima:
-Você tem que ir. - ao ouvir isso ele me olhou com cara de tamanha ofensa.
-É assim? Me usa e me manda embora? - Gargalhei.
-Qual foi o combinado Luan Santana? - Entrelacei minha mão na dele.
-O que conversou com a minha mãe quando foram a cozinha pegar o suco hoje a tarde? Estou querendo te perguntar desde o primeiro momento. - Ele mudou bruscamente de assunto.
-Coisas. - Respondi.
-E essas coisas tem a ver com o fato de você estar tão preocupada com o tempo que passo com meus pais? - Ele me olhou, estava sério.
-Talvez. Só acho que você tem que passar algum tempo com eles, antes de eu aparecer na sua vida era assim, certo? - Cheguei mais perto e beijei sua bochecha.
-Minha mãe reclamou disso pra você? 
-Não exatamente, mas sei do que ela está falando, porque quando esta longe de mim, também sinto sua falta. - Expliquei - Agora vá pra casa, não diga que falei nada, só fique com ela, como antes, já vai ser suficiente. 
-É, ainda não tivemos tempo de conversar sobre o bebê, sobre tudo... 
-Agora é a hora! - Bati palmas animada e levantei - Vamos cara, se meche! 

Ele apenas riu de mim e fez o que eu disse, catou suas roupas espalhadas, se vestiu e me abraçou antes de sair:
-Você é incrível, obrigada pelo toque sobre a minha mãe... 
-Eu sei que sou. Só quero que tudo fique bem. - Sorri.
-Vai ficar... Ah não queria deixar você. - Ele choramingou.
-Amanha nos vemos, prometo! 
-Ta bom, é pelo bem da nação. Promete que vai se cuidar? 
-Com certeza.
-Então tchau amor da minha vida e tchau filhote. - Ao dizer isso ele tocou minha barriga, não sei exatamente o que senti depois daquilo.

Quando dei por mim ele já tinha ido e eu fiquei sozinha, mas com a sensação de dever cumprido. Sabia que naquela noite Luan ia dar total atenção a sua mãe e talvez ela se sentisse melhor depois disso, já eu, iria dormir porque estava exausta, e assim fiz, sentindo o cheirinho de Luan nos lençóis e com Penélope me fazendo companhia.

Na manha seguinte, acordei cedo e resolvi me aproveitar da bondade do meu amado chefe. Liguei pra ele e disse que precisaria voltar ao médico naquela manha, mas que estaria no jornal na parte da tarde sem falta. Ele disse que eu tinha todo o tempo do mundo, mas que queria me ver para conversarmos sobre o que eu exatamente tinha pois Ju contou "como uma louca" como ele mesmo disse. 

Então, depois desse problema resolvido, parti para a casa de repouso, precisava mais que tudo na vida, ver vó Amélia naquele momento. 


[Continua]





Xuxuuuuuuuuus
"cumé qui cêis tá?" 
kkkkk' 

Então...
Dona Marizete explicou o que sentia, 
exatamente o que vocês disseram nos comentários.
Luan e Nic se amando, 
tudo aparentemente bem...
Mas Nic vai ver Vó Amélia,
o que esperam desse encontro?
O que a sábia vó de Nic tem pra lhe dizer?
...
Prometo que no próximo capítulo, sem falta,
faço a noite de núpcias de Lorenzo e Cecília
kkkk'
Tô enrolando né?
Mas calma, 
vai acontecer!

Obrigada pelos comentários de todas, 
quero mais hoje! ;)

Beijos
Mayara
@Luansmyway

8 comentários:

  1. Simplesmente não tem como abandonar essa fic, é um vício! Capítulo lindo (como sempre), D. Marizete deve ter ficado muito mais feliz agora, afinal Nic não é nenhuma "invasora", cada uma tem sua importância, as duas são as "mulheres da vida do Luan" né? Próximo capítulo... nem preciso dizer que tô anciosa, Amélia , Ceci e Lorenzo é muito pro meu coraçãozinho :3 awn e brigada pela dedicatória!

    @Monickars

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  2. Lua de Mel de Cecí e Lorenzo detalhadas okay ? -Eu n tenho vergonha na cara kkkk- Pode continuar q eu dou lhe permissão... Aaaaaah, esqueci de te contar, eu pedir COMPLETAMENTE a senha do meu twitter e nunca mais resgatei :'( estou na esperança de te - lo de volta, mas não fácil haha continuaa, beijoos

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  3. Foi muito bom saber que a Dona Marizete não tá brava com a Nic ela só tá preocupada, vc me deixou bem mais tranquila com esse capítulo :) mas a lua de mel da Cecília e do Lorenzo tá me deixando muito ansiosa por favor continuaa bjssss

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  4. Mostra um pouquinho o Luan e a D.Marizete,eles conversando e dps, Cecilia e Lorenza...a vontade!!!

    Priscila

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  5. que bom que a nick e a dona marizete conversaram, isso tudo é apenas ciumes de mãe, mas tenho certeza que ate quando o bebê nascer vai estar tudo bem, e oq vó amaélia tem pra dizer?? to super curiosa, continuaaaa logo amore, bjooos

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  6. Nossa Mayara não sei nem oq falar a sua fic é a melhor de tds q já li, Parabéns e continua assim q vc vai longe viu? Haha
    Mas falando do capitulo kkk mtooooo bommmm CONTINUAAAA...

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  7. Oie Mayara... Então lembra de mim da outra fanfic que eu pedi fotos do Edu lindão?
    Então, eu queria tbm ver fotos da Cecilia e do Lorenzo... Acho os dois lindos *--*
    Tem como? Beijos e eu Amo sua fanfic (Desde a Primeira hehe)

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  8. Aposto que quando o bebê nascer D. Marizete vai ser só love!
    Vó Amélia... Eu gosto tando dela, o que será que ela vai dizer? Aposto que ela já sabia da gravidez, antes mesmo dela fica grávida kk'
    E essa noite de núpcias, sai ou não sai? Kk'
    Thielle

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