segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Capítulo 211

Búúh! 
hahaha'
 Olha eu aqui para trazer um capitulozinho quentinho pra vocês! 
É pequenino mas já é alguma coisa.
Bem que dizem que as coisas só não certo quando a  gente não combina! 
Espero que gostem ;)

[...]

-Nossas intenções são as melhores, pode ter certeza Verônica. - Valter quem respondeu a indignação da mulher. 
-De boas intenções o inferno esta cheio. Porque toda essa insistência? Porque estão atras de nós desse jeito? Porque não vão atrás de suas próprias histórias? - Ela continuou. 
-"Porque essa é a MINHA história também!" - Senti vontade de gritar isso, mas só pensei. 
-Acho melhor vocês irem embora, meu avô tem quase 90 anos, não pode ficar para cima e para baixo só porque vocês querem e... - Ela falava sem parar quando foi interrompida. 
-Com que autoridade esta mandando meus convidados embora Verônica? 

Era Lorenzo Filho que apareceu na porta e ouviu tudo:
-Mas vovô, eu não entendo a necessidade de você mostrar nossa casa de campo a esses estranhos! - Verônica protestava. 
-A casa esta no meu nome, é minha e mostro a quem eu quiser. - Respondeu afiado, escondi um sorriso vendo naquele senhor vestígios da espevitada Cecília que era sempre respondona. 
-Vovô, eles são estranhos! Ninguém sabe o que estão querendo de nós e... 
-Eles não são estranhos, os conhecemos. Estão apenas curiosos menina, deixa de besteira. - O velho retrucava sem parar. 
-O senhor deve estar ficando caduco, isso sim, e eu vou ligar para meus tios para eles virem aqui resolver este problema. - Verônica pegou o celular mas ele a deteve. 
-Não vai ligar para ninguém e trate de me respeitar, não estou caduco e você sabe muito bem. E não ligue para nenhum de seus tios, eles são meus filhos e não o contrario. Ainda mando em todos vocês, inclusive em você, por tanto pare com esse ataque!

Depois desta lição Verônica calou-se, fumaçando de raiva e ele se dirigiu a mim e a Valter:
-Desculpe-me por isso, e se quiserem, podemos ir agora mesmo. - me sorriu, retribui. 
-Como o senhor quiser. 
-Você vem? - Ele perguntou a neta mal humorada. 
-Não, vá sozinho, tomara que esses estranhos sequestrem o senhor e nunca mais me veja. - Falou como uma criança birrenta - Não é tão auto-suficiente senhor Lorenzo, pois não conte comigo. - E depois de falar isso, entrou como um raio. 
-Bom, já que ela não quer ir, vamos nós. - Deu de ombros. 

Assim, o ajudamos a entrar em meu carro, depois fizemos o mesmo e partimos. Daí nos dava as coordenadas em relação a caminho, enquanto isso foi contado mais causos de sua vida, dessa vez engraçados, nos matando de rir. Em pouco mais de meia hora estávamos em frente a casa de campo. 

O lugar era maravilhoso e exatamente como nos meus sonhos. Uma casa toda revestida em madeira, com alpendre na parte de fora e o que me chamou atenção foi que duas cadeiras de balanço de modelo antigo ainda estavam lá na parte de fora:
-Era aqui que mamãe se sentava todas as tardes para fazer seu crochê e esperar pelo meu pai. - O velhinho explicou quando viu meus olhos fixados nas cadeiras - Mesmo depois da morte dela, ela continuou a sentar-se aqui, todas as tardes e você pode não acreditar, mas a brisa sempre batia leve quando estávamos aqui, ela dizia que era ele que estava conosco de alguma forma. 
-Incrível. - Falei apenas isso. 

Continuei a olhar em volta, muita grama, algumas árvores, pássaros cantando:
-Com certeza já fizeram alguma reforma aqui né? - Valter quem perguntou. 
-Sim, afinal, essa casa tem mais de 100 anos pois quando papai a comprou, já tinha sido de outra família. Mas mesmo com a reforma, tentamos manter fiel tudo como era antes. - Lorenzo Filho explicou. 
-Estou louca para entrar. - Afirmei. 
-Então vamos lá. 

Ao ser aberta,a  grande porta de madeira rangeu um pouco. Na parte de dentro a casa estava limpa, e os móveis, incrivelmente conservados do jeitinho que era nos meus sonhos. As cortinas, a mesinha de centro, tudo:
-Meu Deus, é... É tudo tão... - Toquei os móveis. 
-Antigo? É, são os mesmos móveis daquela época... Passaram por algumas reformas, mas são os mesmo. 
-Como conseguiu isso? - Perguntei maravilhada. 
-Muito zelo menina. - Sorriu. 

Da sala principal, passamos pela sala de jantar, pela cozinha e depois pelo quarto que era de Lorenzo quando morava ali. Tudo ainda estava do mesmo jeito, impecável e com ar de anos 50, incrível. 

Passamos por outros cômodos e ele ia explicando e contando histórias sobre cada um, até que chegamos ao quarto do casal principal. Não era muito grande, e a cama estava coberta com uma colcha toda feita de crochê:
-Foi Cecília quem fez isso? - Perguntei imediatamente.
-Exatamente, mas esse ai ela fez um pouquinho antes de morrer, não é tão antigo. 
-É lindo. -Toquei para sentira textura. 
Continuei a olhar e tocar tudo que tinha ali, era como se eu estivesse mergulhada em uma novela de época, ao mesmo tempo, era como se já conhecesse tudo aquilo. 

O quarto foi o lugar da casa que mais mexeu comigo, as lembras dos sonhos que tive com Lorenzo e Cecília se amando ali vieram muito fortes e cheguei a me emocionar de verdade ao ver tudo aquilo e Lorenzo Filho percebeu:
-Ei, que é isso menina, está chorando? 
-Não, só em emocionei um pouco, é tudo tão lindo... Parece que tem um pedacinho deles em cada canto. - Respondi embargada. 
-É, é verdade. 
-Sabe, acho tão triste o fato de eles terem sido casados apenas três meses. Não tiveram tempo de viver seu amor, foram separados um do outro bruscamente, arrancados! - falei com raiva - Eles tinham tanto para viver, tinham tanto amor, tanta paixão, tantos planos e sonhos... Eles lutaram tanto, contra tudo e contra todos e no final, não conseguiram viver seu amor,  tudo por conta de uma maldita dívida. 
-Você fala como se tivesse visto tudo. - Ele me olhou sério. 

E eu tinha visto, mas não podia contar a ele mesmo querendo muito. E também tinha que me controlar, para não acabar fazendo besteiras, mas achei que não haveria melhor hora do que aquela para falar logo o que queria:

-Lorenzo Filho, sua neta Verônica tinha razão quando disse que queríamos alguma coisa de você. Mas não é nada de mal, eu juro que temos as melhores intenções do mundo. Eu sou uma mãe de família e jamais faria mal a um senhor tão gentil quanto você, mas eu quero sim uma coisa que lhe pertence, quero essa história, a história de amor de Cecília e Lorenzo, seus pais, quero transformá-la num livro e tenho certeza que esse livro será o melhor que todo o Brasil já leu, porque esse é o romance mais lindo que já vi. É justo que o mundo conheça essa história linda de amor, e que outros casais possam se inspirar na força e na luta de sues pais. É justo que o mundo saiba quem foi o grande Lorenzo Ferraro que morreu tão jovem e a guerreira Cecília que viúve criou um filho sozinha e fez dele um grande homem como seu pai. Mas eu preciso de você para isso, preciso da sua autorização para que me deixe usar sua história, mas desde já quero que saiba que isso é muito importante para mim, algo que pode mudar minha vida, acredite. Agora só preciso de sua resposta, porque s eme dizer que posso escrever o livro, lhe prometo que farei jus as grandes pessoas que foram seus pais contando somente a verdade dos fatos, mas se me negar esse pedido, vou embora agora, da sua cada e da sua vida para sempre. 

Respirei fundo depois de dizer tudo aquilo, mas senti como se tivesse tirado um bolo de minha garganta., Enquanto isso o senhor me olhava, com um olhar estranhamente natural 


[Continua]




Ta vendo, é só eu não prometer que da certo! 
kkkkk'
Espero que tenham gostado desse capítulo. 

Mas em fim, 
Vovô Lorenzo botou moral em Verônica e acabou indo mostrar a casa a Nic e Valter, 
Nic se emocionou muito e acabou falando logo sobre o livro,
Mas o que será o que velhinho vai responder em? 

Aguardem

Beijos
Mayara
@Luansmyway

6 comentários:

  1. acho que o senhor Lorenzo vai aceitar sim, mas vai ficar um pouco questionativo do porque ela quer tanto escrever a historia dos pais dele, continuaa logo amore, bjoos

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  2. Acho que ele vai aceitar sim que a Nic publique o livro. Mas acho que ele deve ficar intrigado o pq de tanto interesse da Nic pela história dos pais dele virar um livro. Bjos!

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  3. eu acho q ele sente que nicolle faz parte daquela historia, sei lá kkk

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  4. Ai socorro kkkkk muita emoçao para dois capitulos apenas

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  5. Olha a hora que eu vim ter paz para ler os capítulos, kkk'
    Acho que ele não vai ficar muito com o pé atrás com Verônica não, afinal ele tbm é um apaixonado pela história dos pais e adoraria compartilhar com outras pessoas assim como fez com Nic e Valter, sei lá, é o que eu acho...
    Mas antes de tudo a Nic deveria conta-lo o motivo de ter escolhido a história de Lorenzo e Cecília para publicar no livro, mas no fundo acho que Lorenzo F. sabe o real motivo disso tudo ou pelo menos desconfia...

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  6. Tbm acho qe ela deve contar pra ele por alto o motivo dela ter ido atras dele e de querer publicar a historia.... Ahhhh hj tem outrooooooo*-* kkkkk bjosss

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